quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Donald Trump convida Elon Musk para equipe de conselheiros

O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou o empresário e inventor Elon Musk para sua equipe de transição - Musk deverá ocupar cargo de conselheiro da nova administração. O fundador da Tesla é considerado um dos maiores inovadores da década, e foi responsável pelo desenvolvimento de inúmeras tecnologias de aproveitamento de energia solar  e novas formas de transporte - incluindo modelos de carros guiados por piloto automático.

Na equipe de conselheiros, Trump também incluiu gestores ligados ao Uber, à Amazon e ao Facebook. Donald Tump afirmou que "esses são nomes de algumas das mais inovadores e vibrantes empresas do mundo", e que "a nova administração trabalhará unida ao setor privado para aprimorar o ambiente de negócios e fazer com que empresas percebam os Estados Unidos como um bom território para investimentos". O presidente afirmou que considera importantes as opiniões dos grandes gestores "sobre como impactar positivamente o crescimento econômico e criar mais empregos". Uma das principais bandeiras do novo chefe do Executivo, durante a campanha presidencial, foi o controle do desemprego - os Estados Unidos passam por uma grave diminuição nos números de postos de trabalho, desde a crise de 2008, e a situação piorou ao longo dos últimos anos, nos quais boa parte da população tornou-se diretamente dependente de programas de seguridade social para a subsistência.

O novo líder dos Estados Unidos afirmou que seu objetivo é obter aconselhamento "não-partidário e não-burocrático de algumas das mais brilhantes e melhores mentes dos negócios". Elon Musk, possível conselheiro, é visto como um dos empresários mais ousados e bem-sucedidos da década de 2010: a Tesla Motors é considerada a empresa desenvolvedora de carros elétricos de melhor aceitação no mercado, e uma das iniciativas do inventor, a SpaceX, deverá, nos próximos anos, realizar a primeira viagem tripulada a Marte. Musk, que é chamado de "o 'Homem de Ferro' da vida real", declarou que alguns dos objetivos de suas companhias são "mudar a matriz energética dos sistemas de transportes internacionais" e "iniciar o processo de colonização de Marte". O empreendedor também desenvolvou projetos de transporte coletivo e o produto conhecido como Solar Roof - o primeiro sistema de telhado composto inteiramente de dispositivos capazes de absorção da energia solar, para reaproveitamento e redução do consumo de energia de outras fontes.

Mais sobre o tema - matéria do canal Wochit News, do Youtube, sobre a equipe de conselheiros sugerida pelo novo presidente dos Estados Unidos:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Joice Hasselmann - "Lava Jato provocou implosão na classe política"

A jornalista Joice Hasselmann publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube, onde comentou as últimas delações feitas pela construtora Odebrecht - na opinião da colunista, as novas informações promoveram uma verdadeira "implosão" da classe política, e mostraram que diversas outras personalidades relevantes do Legislativo estavam comprometidas com os escândalos de corrupção. Os novos relatos acusam Michel Temer e integrantes de seu governo de participação ativa em troca de influência para beneficiar grandes construtoras - a administração nega as acusações. Renan Calheiros, já acusado anteriormente de participação em sistemas parecidos, também foi mencionado durante as investigações da força-tarefa.

Segundo Hasselmann, "a última delação da Odebrecht colocou toda a classe política 'em um pacote só': as revelações indicam que todos podem estar igualmente envolvidos nos escândalos de corrupção". Ela informa que "Renan Calheiros também foi denunciado, durante os últimos relatos feitos à Operação Lava Jato. Pela primeira vez, Renan foi denunciado - por Rodrigo Janot. O político foi citado como tendo recebido mais de dois milhões de reais. As informações também sugeriram a participação de outros políticos nos esquemas de corrupção, incluindo nomes do PSDB, PT e PMDB. Romero Jucá também foi um nome mencionado nas últimas denúncias como tendo sido favorecido pelo esquema que envolveu a Odebrecht".

Joice Hasselmann também informa que líderes importantes do PSDB receberam quantias no esquema de corrupção - Aécio Neves, conforme as delações, "teria recebido 15 milhões de reais. Isso ocorreu antes das campanhas eleitorais". Todavia, a jornalista acredita que os valores podem ser maiores: "as quantias mencionadas parecem pouco - dois milhões de reais [para algumas das personalidades mencionadas] 'é dízimo'". Hasselmann acrescenta que "Rodrigo Janot não gostou da postura do STF, de considerar Renan Calheiros impossibilitado apenas de fazer parte da linha sucessória do presidente, mas não privado de ocupar a liderança do Senado", em decorrência da gravidade das acusações contra o parlamentar alagoano.

Para a colunista, "a situação está grave para o governo. Boa parte do governo está citada, a oposição foi citada - a delação da Odebrecht alcançou gregos e troianos. Agora, a administração está se unindo, no que parece ser o abraço dos afogados. Muitos dos grandes nomes não tem conseguido apoio popular, e isso está levando as lideranças dos partidos envolvidos ao desespero".

Veja na íntegra a primeira parte do comentário de Hasselmann sobre as delações:


Parte dois do comentário - Joice Hasselmann fala sobre quantias recebidas por lideranças políticas do governo e da oposição:

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Reforma da aposentadoria é criticada por oposição e por governistas

A reforma da previdência, considerada necessária pelo governo e pela oposição, está sofrendo críticas de ambos os grupos - os defensores da tese liberal afirmam que as modificações não alcançam militares e que os gastos governamentais continuarão altos, mesmo com as novas regras, especialmente nos altos cargos da administração pública e nos cargos comissionados, que existem em grande quantidade e com grandes remunerações. Os adversários da proposta afirmam que a mudança pesará mais sobre os trabalhadores com piores condições de renda.

Para os defensores da reforma, a necessidade de mudanças no sistema de aposentadoria é urgente - o governo brasieiro está severamente endividado, e a seguridade social não oferece mecanismos de arrecadação que acompanhem os gastos. Para os reformistas, a comparação com "esquemas Ponzi" é válida - essa modalidade de fraude beneficia seu iniciador absorvendo recursos financeiros de "sócios", que não conseguem recuperar seus recursos com uma prometida continuidade da operação. Ao mesmo tempo, a aposentadoria no Brasil beneficia injustamente os funcionários dos altos cargos da administração pública - com destaque para os ocupantes de empregos estatutários. Os estatutários recebem aposentadoria integral, ao contrário de todos os trabalhadores brasileiros, e os salários desse grupo do funcionalismo público podem alcançar valores superiores a R$25.000,00 reais por mês - muitas vezes mais do que o máximo oferecido pelo INSS. O volume dos gastos nesse mecanismo de aposentadoria é apontado como uma das razões para a superação do endividamento do país.

Os críticos das mudanças, todavia, afirmam que a proposta irá preudicar muito mais os trabalhadores em piores condições financeiras - pessoas com melhores salários poderão beneficiar-se de mecanismos de aposentadoria privada. Para todos os trabalhadores que não estão no modelo "estatutário", a única forma de receber uma aposentadoria similar ao valor recebido pelo salário é através de alternativas em instituições bancárias. O combate ao endividamento do Estado, na opinião dos críticos, também poderia ser conseguido através das reduções dos salários dos cargos mais bem-remunerados do setor público. Críticos e reformistas também sugerem que os benefícios de outras naturezas oferecidos à alta administração são um problema. A proposta de reforma foi qualificada como "drástica", tendo em vista a amplitude das mudanças.

A Rádio Jovem Pan realizou debate sobre o tema - confira na íntegra a discussão sobre a proposta de reforma do sistema de aposentadoria do Brasil:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Manifestações apontam rejeição popular a Renan Calheiros

Nas manifestações do último domingo, Renan Calheiros, líder do Senado, foi duramente criticado. A expressão de revolta popular contra o político foi comparada com "o que ocorreu com Eduardo Cunha", há poucos meses - o ex-deputado foi condenado à cadeia, pelo juiz Sérgio Moro, aclamado nas demonstrações populares. Calheiros foi criticado por decisões políticas entendidas por seus críticos como "manobra para restringir a ação do Judiciário", que levou à prisão de lideranças políticas importantes, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato.

De acordo com o site de notícias "Folha Política", Calheiros teria sido "humilhado" pelas manifestações populares. O senador estaria "completamente desmoralizado" - o site de notícias GloboNews informa que o político não participou de forma significativa dos trabalhos do Senado, nesta segunda-feira. Os veículos de comunicação destacam a semelhança entre o que ocorreu com Eduardo Cunha e o processo de "desmantelamento" do sucessor à presidência, que foi, hoje, afastado de seu cargo, em decorrência das investigação que podem levar à sua detenção.

O jornal Zero Hora destaca que Calheiros foi "o alvo" principal das manifestações de massa - a revolta popular teria sido instigada pelos esforços de Renan Calheiros para aprovar o pacote de medidas que iria instituir, conforme os críticos, severas restrições à atividade do Judiciário e das polícias, em investigações de crimes de corrupção como os revelados na Operação Lava Jato. Calheiros foi acusado de coordenar com a Câmara a aprovação da "lei contra o abuso de autoridade" - a casa também possui grande quantidade de políticos investigados pela Polícia Federal. O juiz Sérgio Moro, que ganhou desaque pela punição a diversos nomes importantes da política nacional, criticou severamente o projeto de lei, e afirmou que, na redação apoiada por Calheiros, a norma iria instituir o "crime de hermenêutica", visto como prática comum de regimes autoritários.

O parlamentar foi severamente criticado por lideranças como Ronaldo Caiado e Cristovam Buarque - Caiado afirmou que a votação favorável à lei que instituiria o "crime de hermenêutica" seria uma "afronta" à opinião do povo, e que o Legislativo enfrentaria resposta severa através de manifestações populares.

Mais sobre o tema - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre as manifestações:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Em vídeo - Fidel Castro defendia aplicação de censura aos meios de comunicação

Um trecho de entrevista publicado nas redes sociais mostra o ditador cubano Fidel Castro, que morreu na última sexta-feira, argumentando a favor da censura aos meios de comunicação, como a aplicada no país caribenho. Na opinião de Castro, "o governo de Cuba não possui o mesmo conceito de liberdade de expressão existente nos países ocidentes. É impossível surgir, em Cuba, um jornal que faça críticas ao socialismo". Por ocasião da morte de Castro, o regime cubano foi acusado de promover fuzilamentos e torturas contra dissidentes. O vídeo foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, do Youtube. 

Conforme a entrevistadora, em Cuba, "os jornais, as rádios, as redes de televisão e as produtoras de filmes são propriedade do Estado. Nenhuma dissidência ou oposição é permitida na comunicação social". Ao comentário, o ex-ditador responde: "nós não temos as mesmas concepções. Nós não temos o mesmo conceito de liberdade de imprensa existente nos Estados Unidos. Eu digo isso abertamente. Não tenho que esconder nada. Se nos perguntarem se aqui pode aparecer algum jornal contra o socialismo? Sinceramente, isso não pode surgir".

O sistema de censura aplicado no regime comunista cubano é similar ao que foi colocado em prática na extinta União Soviética, através da agência governamental conhecida como GlavLit. O sistema socialista, com inspiração na teoria marxista, afirma que todos os meios de comunicação devem ser propriedade Estatal, em concordância plena com as diretrizes estabelecidas pelo Partido Comunista. O modelo também é aplicado na República Popular da China e na República Democrática Popular da Coréia (Coréia do Norte) - os dois são governos que seguem a ideologia marxista-leninista. A proposta dos regimes totalitários sugere que há unidade de interesses entre o partido dominante e o proletariado - conforme Lenin, o partido representaria a "vanguarda do proletariado", e qualquer crítica á organização seria uma crítica direta à classe trabalhadora. A partir da justificativa ideológica, o sistema cubano predeu e executou grande número de opositores, desde a revolução que colocou Fidel Castro e seu irmão, Raúl, no poder.

A estimativa oficial aponta que cerca de 20.000 pessoas foram executadas pelo regime comunista cubano, e muitas outras foram encarceradas e submetidas a trabalhos forçados pelo sistema. Organizações como a Anistia Internacional denunciam a persistência da opressão governamental contra grupos oposicionistas ou que reivindicam melhores condições de vida para os críticos do partido dominante.

Em vídeo - Fidel Castro fala sobre a censura em Cuba:


Rádio Jovem Pan - comentário sobre Fidel Castro:

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Atlético Nacional abre mão do título para a Chapecoense

O clube Atlético Nacional, da Colômbia, abriu mão do título da Sulamericana 2016, como gesto de honra à memória da Associação Chapecoense de Futebol - o time catarinense perdeu grande parte de sua equipe, incluindo jogadores e o presidente da equipe, no acidente aéreo que provocou 75 mortes e deixou seis pessoas feridas. O gesto do time adversário foi considerado de nobreza exemplar na história das competições esportivas.

A Chapecoense era considerada uma equipe que conseguiu rapidamente se destacar no futebol nacional, apesar de ser relativamente jovem - o time foi fundado há 43 anos. Apesar de ser um time de médio porte, a organização era celebrada como uma das mais bem administradas no esporte nacional, e ficou conhecida, por exemplo, por pagar a primeira parcela do 13º salário da equipe já no final do primeiro semestre de cada ano. Os jogadores consideravam a disputa do título da Sulamericana a realização de um sonho e uma conquista que marcaria a história do futebol nacional, como feito notável de um time jovem e motivado.

O Atlético Nacional é o atual campeão da Libertadores, e já declara a chapecoense como a campeã da Sulamericana. O time colombiano emitiu nota onde "lamenta profundamente o ocorrido com a chapecoense e se solidariza com parentes e amigos das vítimas do acidente". O governo colombiano estabeleceu uma base de operações para resgate das vítimas, e conseguiu socorrer seis sobreviventes da queda do avião - entre eles estão três jogadores da chapecoense. O acidente também tirou as vidas de 22 jornalistas.

A queda já é considerada um dos maiores desastres ocorridos no esporte latino-americano - nas redes sociais estão sendo feitas campanhas para auxílio do time de Santa Catarina, que, em tão pouco tempo, conseguiu destaque e respeito entre as grandes equipes do futebol Brasileiro. As conquistas da equipe foram descritas como "motivo de grande alegria" para os habitantes da pequena cidade do Sul do Brasil, e a CBF ordenou que as bandeiras de suas sedes fossem hasteadas a meio-mastro em homenagem às pessoas vitimadas pelo acidente aéreo.

Mais sobre o tema - rede Globo comenta a decisão do Atlético Nacional de homenagear as vítimas com entrega do título à Chapecoense:

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Políticos brasileiros elogiam Fidel Castro - cubanos acusam regime comunista de racismo e de homicídios

Com a morte do ditador cubano Fidel Castro, lideranças de partidos políticos brasileiros fizeram diversos elogios à personalidade do líder e ao regime comunista caribenho. Cidadãos refugiados do país, por outro lado, denunciam a brutalidade do regime e os homicídios ordenados por Castro - o escritor cubano Carlos Moore afirma que Fidel foi um ditador "racista", que cordenou uma rede de campos de concentração, conhecida pela sigla UMAP. A comunidade de refugiados cubanos em Miami comemorou a morte da personalidade classificada como "um ditador sanguinário".

De acordo com Moore, que fugiu de Cuba em decorrência da perseguição racista, "Fidel Castro mandou prender os líderes religiosos negros e os jogou em campos de concentração. Várias dessas pessoas foram executadas nessa rede de campos de concentração [UMAP, ou 'Unidades Militares de Assistência à Produção]. Castro foi responsável por momentos horríveis, onde milhares e milhares de pessoas foram jogadas nos campos de concentração por se recusarem a abandonar suas práticas religiosas".

Carlos Llorens e Clàudia Pujol, dois escritores que fugiram do regime totalitário chefiado por Fidel Castro, afirmam que o sistema socialista aplicado no país foi responsável pela morte de mais de 80.000 pessoas, através de execuções, mortes por doenças nos campos de concentração ou mortes durante tentativas de fuga, conforme a obra "Dissidentes de Cuba: as vozes que Castro não pode calar". Os autores destacam que os campos da UMAP são empregados como fontes de mão-de-obra escrava e mesmo como ferramentas para silenciar pessoas que exigem a defesa dos direitos básicos do povo cubano.

A comunidade de refugiados cubanos em Miami festejou a morte de Fidel Castro, visto como o homem responsável pelo colapso econômico de Cuba e pelas milhares de mortes em decorrência da criação do regime comunista. Os dissidentes afirmam que Fidel Castro foi "um assassino", responsável por "fuzilamentos em massa". Os refugiados também comemoraram com as palavras de ordem "Viva Cuba Livre!" e "Fora Castros!". 

Assista ao comentário de Carlos Moore sobre a perseguição racista praticada pelo regime comunista cubano:


Mais sobre o tema - canal Terça Livre mostra cubanos comemorando a morte de Fidel Castro, ditador responsável por mais de 80.000 mortes:


Sérgio Moro denuncia medida que pode atrapalhar Lava Jato

Conforme o juiz Sérgio Moro, o projeto de lei que concede anistia aos políticos que praticaram “caixa dois” nos processos eleitorais é uma estratégia para interromper a Operação Lava Jato. A proposta legislativa foi denunciada pela Organização das Nações Unidas como uma “clara tentativa de proteger atividades criminosas praticadas por políticos”. A oposição de direita afirma que essa é uma medida que não tem precedentes em qualquer país democrático, e que a regulamentação tem potencial para reforçar a percepção de impunidade.

Sérgio Moro expressou sua preocupação com o projeto através de carta, sua preocupação com os reflexos da lei e com a propagação da ideia de que o crime é uma conduta aceitável: segundo ele, todo processo que concede anistia é arriscado, porque fomenta o desprezo pela lei e cria desconfiança para com a justiça – dessa forma, oferecendo risco mesmo aos princípios democráticos e à concepção de isonomia, resguardada pela lei máxima, a Constituição Federal.

O juiz responsável pela punição de corruptos envolvidos nos escândalos investigados pela Lava Jato também falou, em outras ocasiões, a respeito das tentativas de criação de leis que iriam penalizar membros das forças de segurança ou do Judiciário por "abuso de autoridade", cometidos contra acusados de desvios. A criação dos dispositivos de punição contra "abusos de autoridade" de juízes responsáveis por prender corruptos seria, para a oposição de direita, uma medida com o claro objetivo de intimidar servidores públicos que estivessem investigando crimes como os praticados por gestores de estatais durante as últimas administrações petistas. Os sistemas de desvio de recursos públicos e favorecimento de empreiteiras levaram à atual crise de endividamento do Estado brasileiro e ao virtual colapso financeiro da Petrobras, uma das maiores empresas do país.

Moro, em mais de uma ocasião, pediu que a sociedade permaneça em alerta e que se manifeste ativamente contra as tentativas de cobertura de ações criminosas praticadas pela classe politica - o juiz chegou a apelar, durante as investigações da Operação Lava Jato, para que a população fosse às ruas manifestar apoio à Policia Federal e ao Judiciário.

Mais sobre o tema - Joice Hasselmann comenta recuo do governo sobre a "anistia do caixa-dois":

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Editorial - A Polícia Federal e a humilhação da classe política

A república brasileira sempre foi o retrato da corrupção - o arranjo surgiu com um golpe militar, fomentado por disputas amorosas de um general com um protegido do imperador, e se manteve, ano após ano, com toda sorte de deformidade moral, fracasso político e até mesmo demolição civilizacional. A destruição da música e da literatura são sintomas da queda do país, patrocinada pela casta que usurpou a máquina governamental. Apenas neste momento, mais de cem anos após a fundação do novo modelo de Estado, a população "saudável" coloca os políticos em seu devido lugar, graças à atuação ferrenha das forças policiais.

Prisões de grandes nomes da política poderiam ser vistas como impossíveis, anos atrás. Hoje, há uma coletânea de nomes - dois ex-governadores de uma das maiores economias entre os estados da federação enfrentam a justiça, atrás das grades - que não para de crescer. É possível que um ex-presidente tenha de frequentar o cárcere, contra todos os apelos desesperados de uma militância fanática e que entende a corrupção como necessária ao projeto de poder. Mas o país resistiu, de alguma forma, à onda de degeneração, e está conta-atacando, como mostra nas manifestações e na conduta de profissionais que não têm medo das pretensas "autoridades".

Os dois governadores são o retrato da prepotência. Um deles pensava que falsificar dados de programas sociais (e desviar recursos dos projetos destinados ao povo) é conduta aceitável - este político agora grita, desesperado, para não ir para o lugar no qual merece ser jogado. Ele foi um homem considerado o "dono" de um dos maiores municípios do Rio de Janeiro - agora, é tratado, merecidamente, como criminoso comum, vigarista. É jogado em um dos hospitais públicos que administrou, e que foi incapaz de tornar minimamente aceitável para o povo carioca. Está provando o resultado de seu próprio fracasso, sofrendo com as penas que impôs aos mais humildes - como "nunca antes na história desse país".

Entre todos os homens que se consideravam "intocáveis" no país, o segundo se destaca pela brutalidade. Amigo do "ex-presidente réu", chegou a humilhar um menino pobre, de uma favela, que reclamou sobre a qualidade dos serviços públicos. Esse ex-chefe do Executivo estadual viveu como magnata, por meio do favorecimento de empresários corruptos, responsáveis por obras desastrosas e monstruosamente superfaturadas. A partir de agora, viverá como merece, no lugar adequado para almas tão deformadas que são capazes de roubar até mesmo dos mais frágeis. Este é um novo capítulo da História brasileira, que poderá mostrar que a nação possui homens justos e corajosos.

Sobre as prisões - Garotinho resiste à transferência do hospital para a cadeia:


Sobre o tema - o filósofo Olavo de Carvalho comenta as atitudes de Sérgio Cabral:


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Donald Trump: "vamos reconstruir nossa infraestrutura"

O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou, em discurso, que pretende "iniciar um projeto de reconstrução e crescimento nacional", com uso, principalmente, de mão-de-obra americana. O republicano afirmou que um de seus principais objetivos é reativar a infraestrutura industrial e de transportes dos Estados Unidos, que, segundo ele, foi abandonada durante a administração Obama - a oposição conservadora ao governo democrata afirma que grandes regiões industriais do país, como no estado de Michigan, entraram em colapso, após décadas de políticas mal-sucedidas.

Uma das principais bandeiras do novo presidente é o retorno do isolacionismo norte-americano, ou a crença de que a prioridade dos Estados Unidos deve ser o desenvolvimento da indústria e o estímulo ao mercado nacional, com poucos esforços e investimentos destinados a regiões conturbadas distantes do continente americano, como o Oriente Médio - Trump acredita que a prioridade dos EUA, neste momento, deve ser o distanciamento do conflito na Síria e o fim do financiamento a grupos rebeldes extremistas. Conforme a oposição conservadora ao governo Obama, a administração democrata foi responsável por grande parte do financiamento ao Estado Islâmico, que seria utilizado para a derrubada de Bashar al-Assad.

Trump destaca, em seu discurso, que "o governo dos EUA deverá colocar os interesses da América em primeiro lugar - queremos deixar claro a nossos aliados que pretendemos lidar de forma justa com todos - com todos os povos e Estados. Nós buscaremos terreno comum - não provocaremos hostilidades. Buscaremos parcerias - não conflitos". Trump destaca que tentará atenuar a crise estimulada por Obama contra a Rússia - o governo democrata é acusado de tentar iniciar um conflito bélico com o regime da Europa Oriental, através das propostas de Hillary Clinton com o objetivo de instituir uma "zona de exclusão aérea" na Síria, que levaria a um confronto direto entre as forças aéreas da Federação Russa e dos Estados Unidos.

Para o novo presidente dos Estados Unidos, o que ocorreu foi uma "vitória histórica" - o líder compreende que as forças tradicionais da política americana foram derrotadas na disputa, e, através do processo, também foi imposta uma perda significativa aos apoiadores da ideologia classificada como "globalismo" pelo chefe do executivo. O "globalismo" é, para o presidente, a união de interesses dos movimentos "politicamente corretos" e de iniciativas que têm por meta a dissolução das soberanias nacionais, como a ONU.

Em vídeo - discurso de Donald Trump, disponibilizado com legendas em português pelo canal Matias Pasqualotto, do Youtube:

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Joice Hasselmann: "parlamentares querem enterrar a Operação Lava Jato"

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, parlamentares da base aliada e da oposição estão tentando restringir a capacidade da Operação Lava Jato através de medidas que favorecem investigados e podem até gaantir anistia a criminosos: a colunista afirma que "está ocorrendo uma tentativa de sabotagem parlamentar, que conta com assinatura de líderes de todos os partidos". Ela explica que a estratégia de conter a atividade da Polícia Federal ocorre através de "um substitutivo do PL 3636".

Para Hasselmann, "este projeto, de fato, acaba com os elementos mais essenciais para a continuidade da Operação Lava Jato. Após pressão realizada pelos movimentos democráticos, os parlamentares recuaram, ontem", apesar de ainda haver possibilidades de manutenção da estratégia. A análise de Joice Hasselmann frisa que os deputados podem tentar aprovar este dispositivo "na calada da noite", sem alarde, para que não haja comoção pública contra a tentativa de evasão dos líderes que buscam escapar da justiça.

Ainda conforme a jornalista, "os procuradores da Operação Lava Jato, há pouco, deram coletiva de imprensa para falar justamente desta tentativa de golpe contra as investigações. O que se passa é: como a estratégia foi publicada, uma vez que houve alarido, a classe política escolheu esse substitutivo para ser aprovado, em regime de urgência, com o intuito de efetivar o desmonte das atividades responsáveis pela identificação de escândalos e punição dos indivíduos responsáveis". A escolha da votação em "regime de urgência", conforme o entendimento da oposição de direita, se dá raramente, e, nesse caso, indica o interesse dos parlamentares em impedir a continuidade da Lava Jato.

A Lava Jato foi a operação policial que descobriu escândalos de corupção em uma das maiores empresas estatais brasileiras, a Petrobras - o sistema de desvio de recursos públicos usado na empresa de economia mista teve a finalidade de, principalmente, sustentar campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores. Ainda por meio da Operação Lava Jato, a Polícia Federal conseguiu investigar o papel do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva no sistema de corrupção - o político é acusado de ter recebido imóveis de construtoras envolvidas em grandes obras do governo como forma de pagamento de propinas.

Veja na íntegra o comentário de Joice Hasselmann sobre a tentativa parlamentar de restringir a Operação Lava Jato:

sábado, 5 de novembro de 2016

Tradutores de Direita: "Hillary e Estado Islâmico recebem investimentos de governos extremistas do Oriente Médio"

Em vídeo publicado no canal do Youtube "Tradutores de Direita", Julian Assange - fundador do site Wikileaks - afirma que Hillary Clinton e o Estado Islâmico recebem investimentos de um mesmo grupo de governos extremistas do Oriente Médio. Entre esses governos, estaria, como principal, o regime da Arábia Saudita, que segue a ideologia fundamentalista conhecida como "wahabismo". O vídeo foi originalmente divulgado pelo canal RT, do Youtube.

Conforme Julian Assange, um dos emails de Hillary, que pode ser colocado entre os mais reveladores, assegura que "o Catar e a Arábia Saudita financiam o ISIS [Estado Islâmico]. Esse dinheiro é enviado pelos governos da Arábia Saudita e do Catar. Eu acredito que esse email é um dos mais significativos em toda a coleção [de emails particulares de Hillary Clinton]. Isto é grave porque esses mesmos governos também possuem quantidades grandes de dinheiro investidas em grandes empresas de mídia e jornalismo". A acusação reforça as críticas feitas pela oposição ao governo Obama, que aponta a grande mídia americana como "cúmplice" dos movimentos totalitários similares ao Estado Isâmico.

Assange também declara: "todos os analistas políticos sérios sabem que até mesmo o governo dos Estados Unidos já mencionou ou concordou que alguns líderes do governo saudita têm apoiado o Estado Islâmico, têm financiado o Estado Islâmico. Mas a desculpa sempre foi: 'eram apenas alguns príncipes rebeldes, usando parte de sua renda do petróleo para fazer isso, mas o governo é contra'. Os emails particulares de Hillary, todavia, mostram que não é assim: é o governo saudita que financia esses movimentos, e o governo do Catar atua da mesma forma".

O fundador do Wikileaks acrescenta que "enquanto Hillary atuou como secretária de Estado, os Estados Unidos fizeram os maiores acordos de vendas de armas da História do mundo, com o governo saudita - foram vendas superiores a 18 bilhões de dólares". Ao mesmo tempo, de acordo com o vídeo, o governo extremista é um dos principais financiadores da candidata democrata.

Em vídeo - Julian Assange afirma que os principais financiadores do Estado Islâmico estão apoiando a campanha de Hillary Clinton: 

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

PEC 241 representa avanço no controle do endividamento público e progresso econômico

O projeto aprovado pelo Legislativo, a PEC 241, é mais um dos esforços de controle de gastos por parte do governo federal, e tem por objetivo melhorar a capacidade do Estado de honrar suas dívidas, o que facilita a entrada de investimentos estrangeiros e melhora as qualificações do Brasil em agências de avaliação de risco de crédito - os principais indicadores para empresas que podem injetar recursos no país. O governo realizou gastos excessivos, nos últimos anos, em um processo que resultou em inflação e distanciamento de investidores, por medo da instabilidade econômica - o objetivo do proeto é reverter essa tendência.

Ao menos um vizinho, a Argentina, adotou uma política de contenção de gastos similar. O país, assim como o Brasil, vinha de políticas de expansão de gastos que resultaram em severa desvalorização da moeda, e prejuízos importantes para os consumidores e investidores que atuavam no país. Em geral, a postura resultou em piores condições de vida para a população, com menos poder de compra, e mesmo no fim do governo de esquerda, comandado por Cristina Kirchner. O governo brasileiro tenta reduzir o impacto da crise, através do corte de gastos - a expansão da dívida do Estado resultou em aumento nos preços, em uma depressão econômica e na condição de desemprego para mais de 11 milhões de trabalhadores - situação que não é registrada no país há mais de uma década.

Um dos obetivos do projeto defendido pelo governo é o corte de gastos supérfluos, incluindo a redução no número de "cargos comissionados" - as vagas para atuação no setor público sem a necessidade de concurso. Os cargos comissionados, conforme a oposição de direita, são utilizados, em geral, para indicação de "protegidos", de aliados políticos ou mesmo para a indicação de familiares, através da prática do nepotismo, que é endêmico no Estado brasileiro.

A contenção de gastos públicos e a revalorização da moeda podem ter impacto positivo na economia, como o processo conduzido ao longo da década de 90 demonstrou. O controle do valor da moeda possibilitou a estabilização da economia, a elevação do padrão de vida da população (através do aumento do poder de compra) e o retorno dos investimentos vindos do exterior, responsáveis pela criação de milhares de empregos. O controle da dívida, ainda que parcial, ao longo da década de 2000, também produziu resultados positivos notáveis. Esse processo precisa ser retomado, e o PEC 241 é um dos primeiros passos.

Em vídeo - o que é o PEC 241:

sábado, 15 de outubro de 2016

Bolsa de valores apresenta alta com melhoras da Petrobras

A Bolsa de Valores de São Paulo terminou essa sexta-feira em alta - a razão é a melhoria do cenário externo e a nova política da administração da Petrobras, maior companhia estatal do país, responsável por movimentar a economia de grande número de cidades no litoral da nação. As ações da Petrobras tiveram alta superior a 3%, enquanto a bolsa subiu 1,06% - a atenuação da crise na empresa de economia mista decorre de um grande esforço de reduzir a alavancagem em suas operações, isto é, aumentar seu fluxo de caixa, em proporção aos recursos provenientes da venda de ações. A maior confiança dos investidores na estatal, assim como uma melhora nas previsões de uma possível crise na China, contribuíram para o dia positivo para o mercado brasileiro.

Os valores alcançados pela Bolsa de Valores de São Paulo hoje foram os maiores desde três de setembro de 2014 - a bolsa acumula, no mês de outubro, alta de 5,8%. Os papéis preferenciais da Petrobras tiveram valorização destacada - conseguiram alcançar os maiores níveis desde outubro de 2014. O valor desses títulos chegou a R$16,26. A melhoria da situação da companhia pode ser atribuída à nova gestão, que dá ênfase a reduzir o volume do endividamento, que não conseguia ser compensado com aumento expressivo nos ganhos, em grande medida como consequência da queda internacional nos preços do petróleo e dos altos custos relacionados à exploração do petróleo a grandes profundidades - proposta de atuação da empresa que, até o presente momento, não demonstrou eficácia econômica.

Companhias como as Lojas Americanas, a Embraer, o Bradesco e a CSN também auxiliaram nos resultados positivos observados hoje na Bolsa de Valores. A valorização dessas ações, todavia, é uma pequena notícia favorável, diante do quadro geral de estagnação - a economia brasileira só deverá a crescer de forma mais expressiva no próximo ano. As decisões por controle de gastos públicos contribuem, de modo geral, para a gradual melhora nas percepções dos investidores sobre as vantagens de investimentos no Brasil e sobre a estabilidade do cenário nacional.

Apesar da melhoria no quadro internacional, a situação na China ainda não é de estabilidade -  estima-se que a economia do extremo-leste asiático possa sofrer com uma crise importante, nos próximos anos. Analistas entendem a desaceleração da segunda maior economia do mundo como um sintoma de uma nova bolha, também relacionada com o mercado imobiliário.

Mais sobre o tema - Bolsa em alta, na última semana, em decorrência de políticas de controle do endividamento do Estado:

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Editorial - a violência urbana é consequência do descaso dos gestores públicos

Ontem, o Rio de Janeiro viu mais um conflito armado, no coração da cidade. Em um dos bairros mais frequentados por turistas, criminosos trocaram tiros com agentes das forças de segurança - um dos criminosos despencou de uma das montanhas que fazem parte da paisagem conhecida internacionalmente. É uma situação trágica, em uma cidade que deveria ser o cartão postal e a principal vitrine das qualidades do país para o mundo. Infelizmente, a região se tornou um "outdoor" dos piores problemas da nação, e grande parte da violência urbana é ocasionada pura e simplesmente por compromissos vis assumidos pela classe política local.

Antes de Eduardo Paes, houve outros políticos igualmente incapazes de lidar com a situação no centro urbano. Um que merece destaque foi o que quase literalmente entregou a cidade aos movimentos narcoguerrilheiros - um nome que é adorado por ao menos um dos grandes partidos da esquerda nacional, o PDT. Essa personalidade decidiu que seria uma barganha aceitável entregar as comunidades carentes aos criminosos, desde que os últimos se comprometessem a não fomentar o crime nas regiões "do asfalto". Qual foi o resultado de décadas desssa "política de boa-vizinhança"? É o que se vê nos telejornais e nos obituários, para tristeza de uma população que tão bem poderia viver, a partir do potencial natural de seu lar.

Não se deve, todavia, isentar os sucessores da culpa. As administrações mais recentes também fizeram "vista grossa" para a atuação de grupos criminosos, de diversas naturezas, no subúrbio e nas regiões centrais do segundo maior centro urbano do Brasil. As chamadas "milícias" também são filhas dessa ligação entre a política e o submundo - alguns de seus defensores também falam de "boas intenções", mas os resultados quse sempre são desfavoráveis, em particular para os mais pobres. Já passou da hora de conscientizar a classe política a respeito da necessidade absoluta de separação entre a política e os grupos que tantos males trazem à sociedade, e não apenas à carioca, mas à de todo o pais, que perde um de seus mais formidáveis potenciais. Só é possível fazer compromissos dentro da lei - felizmente, a cultura nacional está se aprimorando para a contestação de condutas nocivas, vindas de agentes públicos e particulares.

A população carioca deve entender que as lideranças mais desejáveis precisam buscar apenas a atuação dentro da lei, sem meio-termo, sem aceitação (falha, por sinal) de um maquiavelismo improdutivo e destrutivo, que tantos danos causou à cidade. O Rio de Janeiro pode nascer de novo, desde que os eleitores tenham consciência dos riscos da tolerância aos grupos criminosos. Dura lex, sed lex.

Reportagem do RJ TV - conflito armado na região da Lagoa, ocorrido nessa semana. Área é uma das mais visitadas por turistas na cidade:

Ministério Público acrescenta denúncia contra Lula

O Ministério Público Federal apresentou nova denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - o petista, que é acusado de ter sido beneficiado em esquema de corrupção que teria lhe garantido um apartamento de luxo no litoral paulista e um sítio no interior do estado, agora também é suspeito de ter favorecido empreiteiras em obras financiadas pelo BNDES. A oposição de direita argumenta que os recursos do banco público foram empregados em sistema de "caixa dois" do Partido dos Trabalhadores - a defesa de Lula nega as acusações, e afirma que o ex-presidente não participou das decisões do banco.

O jornalista Cláudio Tognolli e o ex-secretário de justiça Romeu Tuma Júnior afirmam, em livro publicado neste ano, que o Partido dos Trabalhadores utilizou de influência no BNDES para enviar recursos para países aliados da sigla, como Angola, Cuba e a Venezuela - as duas últimas nações teriam recebido preferência em razão de seu vínculo com a organização internacional "Foro de São Paulo", que liga grande parte dos movimentos da esquerda latino-americana, incluindo as FARC, o Partido Comunista Cubano, o Partido Socialista da Venezuela e o Partido dos Trabalhadores. Os recursos do banco público, de acordo com os autores, seriam então redirecionados para as campanhas do movimento brasileiro.

A atual denúncia inclui dezessete contratos firmados pela empreiteira Odebrecht para realização de obras em Angola. O ex-presidente, segundo o Ministério Público Federal, auxiliou a empresa brasileira a conseguir os contratos com o governo aliado, durante visitas ao país, durante o ano de 2010. As bases do sistema de corrupção investigado pelo MPF teriam sido estabelecidas no mandato, e os investigadores apontam que as irregularidades continuaram ao longo dos anos subsequentes.

Ao mesmo tempo, a acusação afirma que recursos foram enviados ao próprio ex-presidente através de palestras, organizadas pela empresa LILS. A companhia de apresentações executivas teria recebido quantias de dinheiro que, segundo os investigadores da Operação Lava Jato, foram enviadas para Lula como forma de pagamento por tráfico de influência. A defesa do ex-presidente afirma que todas as quantias recebidas pelas palestras foram contabilizadas de forma legal, e, quanto às acusações referentes ao BNDES, que o processo de tomada de decisões no banco público é feita de forma colegiada, portanto, sem possibilidade de ingerência da chefia do Executivo.

Mais sobre o tema - Joice Hasselmann discute tráfico de influência para desvio de recursos do BNDES:

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Confiança do consumidor subiu, durante o mês de setembro

A confiança dos consumidores brasileiro está melhorando, com as medidas de controle da recessão econômica - a revista Exame informa que dados da Confederação Nacional da Indústria apontam melhoria nos indicadores de confiança na ordem de 1,1%, no último mês de setembro. A CNI informa que os compradores estão mais otimistas com os dados da inflação e com a gradual estabilização nos números do desemprego e com as expectativas referentes à renda.

O indicador, conforme a Exame, subiu 4,2% em relação a setembro do ano passado. As expectativas positivas referentes à inflação aumentaram em 3,6%. Quanto ao desemprego, as percepções do público também melhoraram - melhoria foi de 2,4%. A atitude dos consumidores reflete a gradual estabilização da economia, que, em São Paulo, trouxe uma tímida redução nos níveis de desemprego, entre os meses de julho e agosto - as taxas de desemprego, na região metropolitana, foram de 17,4% para 17,2%, segundo dados do Dieese.

A Fecomercio-SP informa que a redução nas taxas de desemprego deve ser mais expressiva em 2017, o que reforça o entendimento de analistas que preveem maior crescimento da economia brasileira nos próximos semestres. Entre os fatores vistos como os mais positivos para o cenário econômico estão as medidas de contenção de gastos e controle do endividamento público, que melhoram a credibilidade do Estado brasileiro, e a estabilização da política nacional, com a efetivação do impeachment da última Presidência. O desempenho da bolsa de valores oscilou durante o impedimento, mas apresenta comportamento positivo com a decisão sobre a chefia do executivo. A Fecomercio argumenta que obras no setor de infraestrutura serão necessárias no país, e que os resultados oferecidos por empreendimentos desse gênero têm potencial para atrair investidores.

A Agência Brasil, da estatal EBC, mostra que os consumidores ainda estão apreensivos sobre a renda - os indicadores desse critério apresentaram queda de 2,4%. A manutenção das políticas de controle da crise poderão gerar resultados positivos, nos próximos meses, mas o desemprego e a inflação continuam sendo as maiores ameaças à economia brasileira.

Mais sobre o tema - reportagem da Band sobre recuperação da economia:

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Editorial - As FARC e a América Latina

As FARC são uma das organizações guerrilheiras mais antigas do continente. Seu objetivo - como o de qualquer partido comunista - é implantar um regime de modelo marxista-leninista, sem qualquer possibilidade de tolerância à dissidência política, sem qualquer perspectiva de respeito à liberdade individual, seja ela de expressão, de ir e vir ou religiosa, e sem qualquer apreço pela democracia, que não seja, naturalmente, o bom e velho "centralismo democrático" do punho de ferro da ditadura burocrática. A resposta dos colombianos aos narco-guerrilheiros foi apenas um ato de defesa contra uma legítima horda de assassinos: exatamente o grupo de cidadãos que não se importam muito com as "formalidades burguesas" da democracia.

O movimento guerirlheiro se sustenta com sequestros, assassinatos e toda a sorte de crimes, até mesmo contra minorias étnicas dentro da Colômbia. O tráfico de drogas é outra fonte de recursos para os "camaradas". A única comparação possível de ser feita com proposta de Juan Manuel Santos seria a legalização do partido nazista após o fim da Segunda Guerra Mundial. Como seria possível permitir a um movimento que tem por grande projeto a criação de um sistema totalitário genocida a disputa das eleições? Isto não é uma possibilidade. A lei, em uma sociedade que preza pelos mais básicos direitos de seus cidadãos, deve simplesmente expulsar movimentos dessa natureza da disputa pelo Estado. A mera promessa do regime marxista é um crime, é incitação ao genocídio e ao ódio. A liberdade não é negociável, e os colombianos entenderam o risco de permitir à corja de bandidos sequer um vislumbre do poder.

A América Latina, aos poucos, entende com quem está lidando, quando vê a ação dos integrantes do Foro de São Paulo. O movimento sofreu severas perdas na Argentina e no Brasil, e sua "vitrine" socialista está se desfazendo em miséria, na Venezuela. Os países da região têm populações pacíficas, amantes da prosperidade e da liberdade - o sonho da maioria de seus cidadãos é viver em uma nação industrializada e próspera, e não sob a tirania do partido único. Os eleitores não querem um "grande timoneiro", um "vozhd" ou um "condutor" à moda Ceausescu. Os latino-americanos querem voz, riqueza e uma chance de permanecerem no mundo ocidental, bem longe do despotismo insano, violento e seco do marxismo. O voto contra as FARC é um "não" ao flagelo da humanidade.

Os caminhos da Colômbia podem servir de exemplo para a América Latina, que está cada vez mais propensa a fugir da demagogia totalitária. Os protestos na Venezuela, a nação vizinha abatida pela mais profunda pobreza, são ecos do medo no coração de cada habitante do continente. Os povos da América do Sul e da América Central não querem mais propaganda, tampouco "comandantes", "grandes líderes". Querem apenas buscar um valor: a liberdade.

Mais sobre o tema - Paulo Eduardo Martins fala sobre o Foro de São Paulo e as FARC

População da Colômbia rejeita tratado que daria às FARC condição de partido político convencional

Os eleitores da Colômbia decidiram, em referendo, a recusa ao tratado que daria às FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) o status de partido político convencional. A proposta de "acordo de paz" integraria os guerrilheiros à vida política do país como "mais um partido" - o movimento marxista atua há mais de três décadas pela implantação de um regime comunista no país sul-americano. O atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, apesar de sua atual aproximação com a guerrilha, foi eleito com a bandeira "no más FARC" ("não mais FARC"), e havia indicado políticas mais severas contra o movimento totalitário.

As FARC foram fundadas em 1964, como o braço armado do Partido Comunista Colombiano. O grupo é apenas uma das guerrilhas marxistas que atuam no país - outras dissidências do Partido Comunista também ingressaram na luta armada pela implantação de um governo de modelo leninista. A guerrilha é uma das integrantes da organização conhecida como Foro de São Paulo, que atua como a coordenação estratégica do movimento comunista latino-americano e liga as FARC a outras organizações da esquerda no continente, como o Partido Comunista Cubano, o Partido Socialista Unido (da Venezuela de Maduro) e partidos da esquerda brasileira, como o PT, o PC do B e outras siglas importantes.

O principal motivo da rejeição ao projeto de integração das FARC à vida política colombiana foi a responsabilidade da organização em mais de 260 mil homicídios, ao longo da guerra civil revolucionária. Os eleitores do país entendem a proposta como uma traição e uma concessão perigosa ao grupo narco-guerrilheiro. As FARC também são uma das principais organizações responsáveis pelo tráfico de cocaína e outras drogas no continente americano.

A proposta de Juan Manuel Santos incluía anistia à maioria dos narco-guerrilheiros pelos homicídios e sequestros cometidos em nome da ideologia. A proposta ainda possibilitaria ao grupo marxista disputar eleições para o parlamento colombiano. Em contrapartida, as FARC se comprometeriam a abandonar as armas e o tráfico de drogas (principal fonte de recursos para o movimento comunista).

Mais sobre o tema - reportagem da BBC sobre a recusa ao referendo que daria às FARC a possibilidade de disputar eleições para o parlamento colombiano:

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

SpaceX pretende começar a colonizar Marte em nove anos

A companhia SpaceX pretende colonizar Marte em até nove anos - a informação foi divulgada pelo CEO Elon Musk, o empresário que já foi nomeado o "'Homem de Ferro' da vida real". O milionário tem, entre outros projetos, o estímulo à produção de veículos automotivos movidos a eletricidade e a criação de novas alternativas de transporte coletivo. Para Elon Musk, de acordo com a rede de televisão norte-americana CNN, "é necessário tornar a humanidade uma espécie interplanetária" - o empresário também discutiu, na última terça-feira, os custos e desafios tecnológicos e de segurança envolvidos na ousada proposta.

O veículo de comunicação norte-americano noticia que "o objetivo de Elon Musk é estabelecer o preço de uma viagem espacial para Marte, individual, em duzentos mil dólares - preço similar ao de uma casa nos Estados Unidos e consideravelmente menor do que Musk estima ser, atualmente, exigido para um percurso igual, hoje". O preço que o magnata acredita ser proporcional às dificuldades técnicas enfrentadas agora é de aproximadamente dez bilhões de dólares por pessoa, o que tornaria impossível qualquer iniciativa do gênero - em uma década, a companhia acredita ser capaz de trazer este projeto ousado à realidade.

Ainda conforme a CNN, Elon Musk destaca que "para tornar todo o empreendimento viável, é preciso, em primeiro lugar, desenvolver tecnologias de transporte por meio de foguetes espaciais reutilizáveis", uma vez que os veículos exigidos para as viagens implicam em custos muito elevados. A SpaceX já conseguiu realizar missões com foguetes espaciais que orbitaram a Terra e pousaram com sucesso - a empresa irá realizar, em breve, mais missões com os aparelhos "veteranos".

Uma das tecnologias que provavelmente estarão em uso nas missões para Marte da SpaceX é o foguete Raptor - no sistema desenvolvido, será possível utilizar diversos propulsores, e a perda de mais de um dos motores não irá inviabilizar a continuidade da missão da aeronave. A proposta de missão para Marte ainda exigirá tecnologias que possibilitem estabelecer uma atmosfera artificial e formas de agricultura, em ambientes controlados, no planeta vermelho.

Reportagem - SpaceX revela estratégias para colonizar Marte:


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Lula vira réu na Operação Lava Jato

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se réu na Operação Lava Jato - o juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia feita contra o petista pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Lula é acusado de ter recebido imóveis como forma de pagamento de propinas de construtoras que realizaram obras durante seu governo. Aliados de Lula como o empresário José Carlos Bumlai e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (nomeado por Luiz Inácio) também são suspeitos de participarem de esquemas de corrupção que teriam sido coordenados pelo Partido dos Trabalhadores.

O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia contra Lula, que é voltada especificamente para o caso do apartamento de luxo no Guarujá, no qual o ex-chefe do Executivo foi fotografado - os acusadores afirmam que Lula especificava que reformas deveriam ser feitas no imóvel, mas o ex-presidente afirma que as propriedades não foram concedidas a ele ou à sua família. Luiz Inácio também afirma que o sítio, localizado na cidade de Atibaia (interior de São Paulo), não é seu.

Lula também está respondendo a processo por "atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato" - a acusação afirma que o petista utilizou de sua influência para ser nomeado a ocupar cargos com foro privilegiado, nos quais não poderia ser alcançado por escutas judiciais capazes de produzir provas mais fortes contra o homem que ocupou o mais importante cargo do Poder Executivo. Ainda durante o governo de Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva foi nomeado por sua aliada ao comando da Casa Civil - todavia, a medida foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal, porque foi entendida como "estratégia para criar obstáculos contra a investigação".

Mais sobre o tema - canal RIT Notícias, do Youtube, informa que Lula agora é réu na Operação Lava Jato:

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Economia deverá apresentar melhores resultados em 2017

A economia brasileira ainda se recupera da crise e não deverá apresentar crescimento em 2016, mas analistas afirmam que a situação deverá ficar melhor no próximo ano - esse é o quadro esperado para 2017, conforme a agência de notícias Reuters e o site jornalístico Notícias Agrícolas.

A agência de notícias informa que os juros devem ser reduzidos no próximo ano, a inflação deverá cair e o crescimento econômico deverá ser melhor - o Brasil passa pela mais severa retração da economia desde o século XX. Desde o início da crise, o desemprego aumentou e ja alcança 11,3% da população economicamente ativa do país - setores ligados à indústria foram os mais afetado, e montadoras de automóveis iniciaram programas de demissões voluntárias. A agência de notícias "Agência Brasil", do Estado, informa que o desemprego atinge mais de 11 milhões de pessoas no país.

A agência Reuters informa que a inflação deverá cair, no próximo ano, de 13,75% para 11,25%. O indicador é importante porque, quanto mais baixa, menor a perda gradual do poder de compra da população , em decorrência da menor velocidade de desvalorização da moeda. Ao mesmo tempo, enquanto no ano de 2016 foi registrada expressiva retração da atividade econômica, agora é esperada alguma melhoria, em 2017 - a economia deverá crescer cerca de 1,3%.

Outro fator que influencia de forma negativa o desempenho econômico do país é a instabilidade política - todavia, o mercado reagiu bem às derrotas políticas da última administração. Analistas esperam melhorias com a gradual estabilização do cenário político nacional e com a adoção de políticas efetivas de controle da situação econômica.

Mais sobre o assunto - Rádio Jovem Pan informa que economia deverá apresentar melhoras no próximo ano, não obstante. melhorias na cenário econômico dependerão de postura do governo para a criação de um ambiente de maior confiança, que estimule empresários a realizarem investimentos no país:

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Joice Hasselmann afirma que "acordão" tem objetivo de recolocar Dilma no Estado

Para a jornalista Joice Hasselmann, o objetivo do "acordão" realizado durante a última etapa do processo de impeachment tem o objetivo de recolocar Dilma Rousseff na política e retirá-la do alcance do juiz Sérgio Moro, que prendeu diversos aliados do Partido dos Trabalhadores. Na opinião da colunista, "o grande acordo feito entre o PMDB, Dilma Rousseff e a turma do PT - com a anuência e apoio de Ricardo Lewandowski - salvou a ex-presidente de ficar inelegível".

A comentarista explica que "durante a avaliação feita pelo Senado do processo de impeachment, os delitos da ex-presidente tiveram avaliações separadas. O processo foi dividido - o processo de impeachment foi considerado paralelo à possibilidade de retirada dos direitos políticos da petista. Ela sofreu o impeachment. com 61 votos. Depois disso, foi avaliado o texto que tratava da inelegibilidade - nessa etapa, a classe política realizou o acordo".

Conforme a avaliação de Joice Hasselmann, foi concretizado um acordo entre a facção que é aliada de Eduardo Cunha e a que é simpática a Dilma Rousseff, com a intenção de preservá-los, uma vez que ambos poderão enfrentar condenações por crimes de corrupção. Ao perder o cargo de presidente da república, Dilma Rousseff passaria a estar ao alcance da justiça comum, que iria oferecer tratamento mais severo do que o encontrado por integrantes do partido no Supremo (que possui a maioria de seus ministros nomeados ou por Lula ou pela ex-chefe do Executivo).

"Na hora do abraço dos afogados, os arqui-inimigos deram as mãos um para o outro para tentar a salvação. Ao invés de termos a chance de varrer Dilma Rousseff da vida política para todo o sempre, foi dado a ela um fio de esperança, para que ela candidata ou ao governo do Rio Grande do Sul ou ao Senado, nas próximas eleições. O acordão foi liderado pelo próprio Renan Calheiros, que antecipou o voto [favorável a Dilma Rousseff]", conclui a escritora.

Assista na íntegra ao vídeo disponibilizado no canal Joice Hasselmann:


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Governo está otimista com atenuação da crise

A equipe econômica do governo Temer está otimista com a atenuação da crise econômica brasileira - o Banco Central, de acordo com o veículo de comunicação estatal Agência Brasil, afirma que a recessão está mais moderada e que há maior dinamismo no setor externo. Recentemente, conforme notícia veiculada pelo Canal Brasil, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que a melhora nos indicadores econômicos sugere que haverá melhoria na arrecadação e que possivelmente não serão necessários novos aumentos de impostos. A atual crise é marcada por um grave endividamento do Estado e pela retração da atividade econômica, com destaque para o setor industrial - o número de desempregados no país já passa de onze milhões de pessoas.

Segundo a revista Exame, a melhoria da situação econômica é decorrente de um aprimoramento da confiança de empresários e de consumidores na futura situação do país - ao mesmo tempo, os ajustes feitos pela atual administração são vistos como medidas eficientes para o controle da turbulência. O periódico acrescenta que a menor influência de fatores internacionais também favorece a melhoria da atividade econômica do Brasil. O Banco Central também fez referência indireta à Operação Lava Jato, que é vista como uma forma de melhorar a administração das empresas estatais - a Petrobras, principal companhia onde agiram os esquemas de corrupção do último governo, é responsável pela saúde econômica de muitas cidades do país, com destaque para os portos e cidades litorâneas que concentram serviços ligados à estatal.

A revista exame destaca que houve melhorias nos indicadores econômicos dos estados da região sul do país e mesmo no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais, com alívio relativo na situação da indústria, que foi o setor mais danificado ao longo da crise. A pecuária nacional também está sendo beeficiada pelo controle da recessão.

Para o Ministro da Fazenda, "basta parar a queda dos indicadores econômicos, com a recuperação da atividade e da confiança de empresários e consumidores, e basta elevar a arrecadação tributária normalmente, através da melhoria do PIB, para que possamos controlar a crise sem fazer uso de aumentos de impostos". A crise de endividamento foi uma das principais razões que levaram ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff - o governo petista é acusado de ter autorizado empréstimos suplementares através de bancos estatais sem a autorização do Congresso. A crise prejudicou severamente o desempenho de agumas das principais empresas do país, e levou ao substancial aumento no desemprego, que já aflige 11,2% da população economicamente ativa, conforme dados do IBGE.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Família de Lula foi intimada a fazer depoimento à Operação Lava Jato

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, a família do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva foi intimada a depor, para as investigações da Operação Lava Jato. A colunista informa que "os familiares do 'chefão' ficarão frente a frente com os delegados da Polícia Federal. Marisa Letícia, esposa do expresidente Lula, foi intimada pela força-tarefa, assim como seu filho, conhecido como 'Lulinha'".  Os familiares do antigo chefe do executivo também são acusados de terem sido beneficiados pelo esquema de corrupção que envolveu grandes empreeiteiras que prestam serviços ao Estado brasileiro.

A escritora afirma: "a esposa de Lula, Marisa Letícia, ganhou notoriedade após dizer obscenidades para os manifestantes que pediram o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República. A ex-primeira dama deverá se controlar, porque, caso repita o comportamento diante dos delegados da Polícia Federal, poderá ser presa por desacato. 'Lulinha' também foi intimado, assim como os os donos 'oficiais' do sítio de Atibaia [que, de fato, seria posse de Luíz Inácio Lula da Silva]". Lula teria recebido o sítio como forma de propina para beneficiar as empreeiteiras que realizaram obras para o Governo Federal - as mesmas empresas teriam dado, de acordo com a acusação, ao ex-presidente o apartamento triplex no litoral de São Paulo.

Joice Hasselmann acrescenta: "Jonas Suassuna e Fernando Bittar também deverão ficar diante dos integrantes da Polícia Federal para prestar depoimento sobre o caso. Lula está enfrentando problemas em três inquéritos na Operação Lava Jato - sobre o sítio de Atibaia, sobre o apartamento Triplex no Guarujá, e sobre a LILS, a empresa de palestras que nunca ninguém viu, e que seriam proferidas pelo antecessor de Dilma. O promotor Cássio Conserino chegou a pedir a prisão do ex-presidente, após a descoberta do caso do apartamento triplex".

Lula, ainda conforme a jornalista, também está enfrentando uma acusação por obstrução da justiça - "ele tentou atrapalhar a Operação Lava Jato, impedindo as investigações através de manobras políticas e através da compra de um dos delatores, Nestor Cerveró", conclui Hasselmann. A colunista ressalta que, mesmo sendo bem-sucedido em criar obstáculos para o trabalho da Polícia Federal, o ex-chefe do executivo deverá enfrentar mais problemas com a justiça.

Assista ao comentário de Joice Hasselmann na íntegra, disponível no canal oficial da jornalista no Youtube:


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Depósito de armas é encontrado em cidade dominada por jihadistas na Síria - televisão estatal russa acusa EUA de colaboração com ISIS

Um depósito de armas de fabricação norte-americana foi encontrado na cidade de Aleppo, na Síria - território está sob ocupação do grupo terrorista Estado Islâmico. De acordo com a rede de comunicação estatal russa "Russia Today", as armas foram fornecidas pelo governo dos Estados Unidos. O veículo acusa a administração de Barack Obama de colaborar com os extremistas islâmicos para a derrubada do regime do ditador Bashar al-Assad, aliado de Vladimir Putin no Oriente Médio.

Conforme o canal "Russia Today", "uma gravação do depósito de armas foi divulgada na internet - o vídeo mostra morteiros, armas anti-tanque e granadas. O material bélico estava estocado em conjunto com quantidade grande de armas e munições de fabricação ocidental (a maioria, de itens fabricados nos Estados Unidos)". O lote de armamentos foi, segundo o RT, abandonado pelos jihadistas em uma área recém-conquistada pelas forças leais a Bashar al-Assad na cidade de Aleppo, no bairro de Bani Zaid. Entre os dispositivos militares, também estavam armas de fabricação alemã e tcheca, como morteiros e lançadores de granadas similares ao armamento "RPG".

O governo russo acusa os Estados Unidos sob a administração de Barack Obama de cooperarem com os movimentos jihadistas para a deposição da ditadura de Bashar al-Assad, que é vista como a principal aliada da Federação Russa na região do levante. A Rússia também afirma que os EUA auxiliam a Arábia Saudita no conflito - a monarquia absolutista defende a expansão das forças extremistas ligadas à vertente sunita do islã, que são maioria. O regime de Bashar al-Assad é considerado favorável à vertente xiita do islã, e possui relações militares e políticas com a República Islâmica do Irã, outra aliada histórica da Rússia.

A Rússia entrou no conflito sírio ao lado das forças governamentais, e desde o início da intervenção, Bashar al-Assad conseguiu impor grande número de baixas ao Estado Islâmico. O movimento fundamentalista, por sua vez, começou a dar mais ênfase à sua expansão no norte da África, onde as forças internacionais não atual de maneira eficaz contra os jihadistas, que já controlam grandes partes da costa da Líbia, regiões no interior da Nigéria. no norte do Egito e na Somália.

Assista à filmagem divulgada pelo canal "Russia Today":

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Elon Musk divulga objetivos de expansão da Tesla - empresário quer estabelecer a maior companhia de energia sustentável do mundo

O empresário e engenheiro Elon Musk - conhecido como "o Tony Stark da vida real", por suas inovações impressionantes nos setores de transportes e criação de tecnologias que utilizam energia sustentável - divulgou os novos objetivos de expansão da Tesla. A empresa, que se dedicava à produção de carros elétricos luxuosos, agora deverá se tornar a maior companhia de energia sustentável - solar - do mundo, através de fusão com a "Solar City", gigante norte-americana do setor, e também passará a investir em setores de transporte associados com a logística e a mobilidade urbana coletiva.

A tesla também deverá, de acordo com Musk, passar a fabricar veículos pesados e de transporte coletivo, como ônibus e caminhões, com o objetivo de alterar a matriz energética de algumas das mais fundamentais fuções do transporte e fazer com que essas atividades tornem-se 100% sustentáveis. O bilionário já declarou, em mais de uma ocasião, que percebe como "principal ameaça existencial à humanidade" a permanência na utilização de combustíveis fósseis - partindo dessa percepção, o proprietário da Testla decidiu revolucionar os principais setores da logística urbana e industrial.

O canal de notícias CNET declara que "veículos elétricos de transporte de carga, elétricos e sem a necessidade de um piloto, da Tesla poderão, em breve, estar entregando encomendas nas residências dos Estados Unidos. É praticamente inevitável, na visão de Elon Musk, que a maioria dos veículos individuais e coletivos torne-se 'autônoma' (isto é, os carros passarão a operar sem a necessidade de um condutor, através de sensores de distância e de inteligência artificial) em um futuro próximo. Musk quer tornar os sistemas de pilotagem automática dez vezes mais seguros do que a direção convencional, com condutor".

A visão do empresário vai além disto: "Musk quer que os carros tornem-se ligados a seus proprietários através de aplicativos, e que os veículos possam aproximar-se de onde o dono está com apenas um toque no programa. Os veículos auto-pilotados ainda poderão ser interigados a aplicativos como o Uber, para que sejam explorados economicamente, quando o motorista não os estiver utilizando, de modo que possuir um carro será ate mesmo uma fonte de renda extra".

Confira a reportagem sobre os novos projetos de Elon Musk para a Tesla, a energia sustentável e a logística:

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Canal "Terça Livre" realiza hangout sobre o projeto "escola sem partido"

O canal do Youtube Terça Livre sediou um hangout sobre o projeto "escola sem partido" - lei que poderá proibir a doutrinação político-ideológica nas escolas do país. O hangout contou com a presença de integrantes do movimento conservador como Olavo de Carvalho - o autor teceu sérias críticas aos comentários realizados por intelectuais brasileiros sobre o projeto, como Leandro Karnal.

Na opinião do jornalista e filósofo, "as ideias do projeto são absolutamente louváveis, mas os críticos da lei querem apresentá-la como o contrário do que ela é. É uma proposta que assegurará a liberdade de expressão dos alunos e impedirá abusos motivados por orientação política. Personalidades como Leandro Karnal colocam a lei como se fosse o oposto, e tentam apresentar as ideias do projeto como se fossem suas, em uma estratégia retórica de inversão dos fatos".

O escritor, assim como outros integrantes do movimento conservador brasileiro, denunciam constantemente a chamada "estratégia gramsciana" utilizada pelos partidos de esquerda nacionais para a conquista do poder. De acordo com a oposição de direita, o movimento socialista tenta realizar uma "conquista de espaços" nos veículos de comunicação e no sistema educacional, para tentar estabelecer uma hegemonia cultural de esquerda e impedir qualquer ataque a seus projetos. Para os defensores do projeto "escola sem partido", a nova regra poderia reduzir o impacto da doutrinação marxista sobre os estudantes.

Assista ao hangout sobre o "escola sem partido" na íntegra:

Paulo Eduardo Martins publica vídeo em apoio ao projeto "escola sem partido"

O deputado conservador Paulo Eduardo Martins, conhecido por suas severas críticas aos governos do Partido dos Trabalhadores, publicou vídeo onde defende a aprovação do projeto "escola sem partido", que tem como objetivo o fim da doutrinação marxista nas escolas. Para o parlamentar, a ideologia dos partidos e movimentos de massa de esquerda é totalitária, e por isso as siglas que apoiam o governo deposto se posicionam contrariamente à lei, que assegura o ensino imparcial.

Paulo Martins destaca que o projeto "obriga as escolas públicas e particulares a fixarem cartazes com os seguintes deveres dos professores: não abusar da inexperiência dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para essa ou aquela corrente ideológica, política ou partidária; não favorecer nem prejudicar os alunos, em razão de suas convicções políticas, ideológicas, religiosas ou morais". Para o parlamentar, a medida asseguraria maiores obstáculos à estratégia gramsciana adotada pelos movimentos populistas brasileiros.

O deputado e jornalista afirma que "aqueles que praticam a doutrinação marxista e aqueles que se beneficiam politicamente com essa conduta estão, obviamente, contra o projeto de lei. É fácil entender porque o Partido dos Trabalhadores e o Sindicato dos Professores estão contra essa ideia". Paulo Martins foi um dos principais políticos a apoiarem o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e também defende bandeiras como o PL 3722 e uma maior liberalização da economia brasileira.

Assista ao comentário de Paulo Eduardo Martins na íntegra:

Governo da Venezuela institui trabalhos forçados para a população, em esforço para conter a crise alimentar

O governo socialista da República Bolivariana da Venezuela instituiu um regime de trabalhos forçados para a população, com o objetivo de combater a grave crise alimentar que afeta o país. A crise de abastecimento começou ainda durante o governo de Hugo Chávez, e agora está em uma de suas fases mais dramáticas, com a decisão de Nicolás Maduro que pode realocar trabalhadores dos setores público ou provado para o trabalho no campo. A medida foi duramente condenada pela organização não-governamental Anistia Internacional.

Conforme a Anistia Internacional, "a nova medida efetivamente implanta os trabalhos forçados para a população. A decisão é contrária à ordem jurídica vigente e possui eficácia quesitonável". A organização comparou a instituição dos trabalhos forçados para conter a crise alimentar com "utilizar band-aid para tratar de uma fratura na perna". Veículos de comunicação internacionais compararam a decisão às políticas colocadas em vigência por outros líderes marxistas, como Josef Stalin e Mao Zedong. Os dois líderes comandaram sistemas baseados na implantação de trabalhos forçados em fazendas coletivas e em redes de campos de concentração. 

O canal de notícias CNN informa que a nova regra em vigência na "República Bolivariana" permitirá ao governo forçar os cidadãos a trabalharam por até 60 dias - e esse período pode ser ampliado, se o regime socialista entender que há necessidade para tanto. O veículo de comunicação ressalta que a crise alimentar e de abastecimento em geral teve início após as nacionalizações conduzidas por Hugo Chávez, antecessor de Maduro.

Assista à reportagem da CNN sobre a implantação do regime de trabalhos forçados na Venezuela socialista:

domingo, 29 de maio de 2016

Venezuela realiza exercícios militares, em meio à grave crise econômica

Nicolás Maduro, líder do regime que governa a República Bolivariana da Venezuela, anunciou exercícios das forças armadas do país socialista para "defesa contra ameaças estrangeiras", que não foram especificadas pelo político classificado pela oposição como um ditador. Maduro enfrenta diversas manifestações populares que exigem o fim de seu governo, marcado por uma das maiores crises de abastecimento e inflação que o país á viu.

A crise econômica venezuelana ganhou notoriedade pela falta de itens básicos para o dia a dia da população, como o papel higiênico. Mais recentemente, a imprensa internacional noticiou a falta de alimentos de diversos tipos e de grande parte dos componentes da cesta básica. A população afirma que, além da escassez, a inflação força os preços dos produtos a níveis incompatíveis com a realidade dos trabalhadores venezuelanos. Para tentar controlar essa situação, o governo socialista estabeleceu um sistema de racionamento, que permite apenas a compra de uma quantidade especifica de alimentos por cada pessoa - a oposição informa que os valores determinados não são suficientes para atender às necessidades diárias da maior parte do povo.

Nicolás Maduro também se encontra em uma situação delicada, na arena internacional - organizações de defesa dos direitos humanos denunciam abusos do regime contra integrantes da oposição, assim como a violência policial, que já resultou na morte de pessoas que protestavam contra o partido governante. Maduro perdeu, recentemente, aliados importantes na América Latina, como o governo do Partido dos Trabalhadores, no Brasil, e o governo de Cristina Kirchner, na Argentina. O chavista identifica a ascensão de lideranças contrárias ao projeto bolivariano como "um golpe da direita e das elites" do continente.

Reportagem sobre a crise na Venezuela:


Mais sobre o assunto - reportagem da BBC sobre a crise de abastecimento na Venezuela:

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Jovem que fugiu da Coreia do Norte critica apoiadores brasileiros do regime comunista

Yeonmi Park, uma jovem de 22 que conseguiu escapar do regime comunista da Coreia do Norte, criticou, em palestra, os apoiadores do Estado totalitário que vivem no Brasil e em outros países ocidentais. A sobrevivente afirma que "tem dificuldades para entender essas pessoas", e sugeriu que os simpatizantes do governo responsável pela morte de mais de três milhões de coreanos - apenas na década de 1990 - visitem a Coreia do Norte e que lá encontrem "a verdadeira felicidade". Em sua fuga, Yeonmi Park e sua mãe foram vítimas de violência física, psicológica e de abusos sexuais por parte de guardas de fronteira. 

A República Democrática Popular da Coreia é um dos útimos regimes comunistas - a maioria dos sistemas similares entrou em colapso no final da década de 1980 e no início da década de 90. Os países socialistas restantes sofreram grandes dificuldades econômicas com o fim da União Soviética, em 1991 - a Coreia do Norte passou por um episódio conhecido como "a grande fome", de meados da década de 90 até o início dos anos 2.000, onde morreram, conforme a organização não-governal Anistia Internacional, cerca de 3,5 milhões de pessoas. O Estado norte-coreano também é acusado de utilizar uma rede de campos de concentração para controle ou assassinato de opositores políticos - a Organização das Nações Unidas qualificou o sistema como "similar ao utilizado pela Alemanha nazista".

A palestrante Yeomni Park ganhou destaque no Ocidente após realizar campanhas para conscientização do público ocidental a respeito dos direitos humanos na nação socialista - a jovem entende que "a melhor forma de ajudar o povo norte-coreano é negar qualquer apoio ao governo de Kim Jong Un". Shin Dong-hyuk, um rapaz que também conseguiu escapar do país comunista, faz denúncia similar a respeito das torturas e assassinatos em massa conduzidos no sistema - o pai e a mãe de Shin foram assassinados em um dos campos de concentração do regime.

Veja o comentário de Yeomni Park a respeito dos simatizantes brasileiros do comunismo norte-coreano:



Mais informações - Shin Dong-hyuk, sobrevivente da Coreia do Norte, fala a respeito da vida nos campos de concentração do regime comunista. Os pais de Shin foram fuzilados no "Campo 14", onde o próprio Shin foi submetido a torturas e trabalhos forçados:

terça-feira, 3 de maio de 2016

Joice Hasselmann denuncia tentativa de golpe petista na "proposta de novas eleições"

A jornalista Joice Hasselmann divulgou vídeo em seu canal oficial no Youtube, na última segunda-feira, onde denunciou o que classificou como "tentativa de golpe" por parte do governo petista. Para a colunista, o governo de Dilma Rousseff estaria tentando recuperar poder através de novas eleições, que seriam convocadas para outubro deste ano. Hasselmann também alega que a administração socialista visa, através da nova estratégia, impedir que o vice-presidente Michel Temer assuma o poder.
Imagem: Jornal GGN
Conforme a opinião da comentarista, a convocação de novas eleições - com a clara intenção de impedir que o PMDB, agora na oposição - é um procedimento inconstitucional. A lei máxima estabeleceria que "Michel Temer é o sucessor imediato de Dilma Rousseff - se a presidente for afastada, o vice deve assumir. Para que houvesse a antecipação das eleições, os dois deveriam renunciar", o que, para ela, não é uma perspectiva realista, ao se levar em consideração que Temer já está negociando a nova equipe que ficará responsável por determinar os rumos políticos e econômicos do Brasil.

Joice Hasselmann afirma que a proposta para novas eleições já estaria pronta, e que a atual presidente tentará levar a discussão para cadeia nacional, com o objetivo de induzir a opinião pública a apoiar a iniciativa - a abordagem poderá ser implementada, mesmo com a baixa recorde em popularidade, registrada nos últimos anos do governo do Partido dos Trabalhadores. Assessores de Dilma Rousseff já estariam discutindo se a chefe do executivo faria a renúncia, e pediria que Temer também renunciasse, de modo que a o sucessor fosse pressionado endossar a estratégia petista.

Assista ao comentário de Joice Hasselmann na íntegra:



terça-feira, 19 de abril de 2016

Deputado comunista é flagrado cuspindo em Jair Bolsonaro

Jean Wyllys, deputado do partido marxista PSOL ("Partido Socialismo e Liberdade"), foi filmado, curante a votação pelo prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cuspindo no parlamentar conservador Jair Bolsonaro. A ação foi realizada em resposta à provocação feita por Bolsonaro com a frase "tchau querida", que sugere o fim do governo socialista no Brasil.
Imagem: Opinião e Notícia

O deputado do PSOL havia afirmado que Bolsonaro fez declarações homofóbicas durante a votação, o que teria levado à ofensa cometida pelo comunista. Todavia, vídeos divulgados nas redes sociais exibem o episódio na íntegra, e mostram que as alegações do ex-BBB são falsas. Jair Bolsonaro ainda não afirmou se irá, de fato, processar o político leninista pelo ocorrido.

Em outra ocasião, após divulgar imagens suas usando vestimentas e postura simiares às do líder comunista Che Guevara, que foi responsável pela execução de negros e homossexuais no regime totalitário cubano, Jean Wyllys foi criticado por ex-eleitores e pela oposição ao atual governo  -apoiado por Wyllys -, que cultiva boas relações diplomáticas com países que perseguem homossexuais e executam, assim como minorias étnicas e religiosas, como o Irã e o Estado palestino.

Confira o vídeo da ação de Jean Wyllys:


terça-feira, 12 de abril de 2016

Flávio Bolsonaro dispara contra bandidos e impede assalto

Na manhã desta terça-feira, o Deputado Estadual Flávio Bolsonaro (RJ) disparou contra dois bandidos, durante uma tentativa de assalto na Barra da Tijuca, e fez com que os criminosos fugissem de moto. O político conservador estava em um carro com um segurança quando foi abordado pelos assaltantes - um deles foi ferido pelo filho de Jair Bolsonaro.
Imagem: Site Jovem Pan

O integrante do PSC passou a manhã registrando a ocorrência da tentativa de assalto, e recebeu elogios de líderes da militância pró-legítima defesa, como Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil. Flávio Bolsonaro é um dos parlamentares a favor de que os cidadãos brasileiros que não possuem antecedentes criminais possam obter o direito ao posse e porte de armas de fogo para legítima defesa de suas vidas e propriedades.

O pai de Flávio Bolsonaro, Jair Bolsonaro, luta pela aprovação do Projeto de Lei 3722/2012, também conhecido como "PL 3722", que devolverá aos brasileiros a possibilidade de aquisição de porte de arma para proteção individual - a garantia foi retirada dos cidadãos pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2003, através da legislação conhecida como "Estatuto do Desarmamento".

Confira a reportagem feita pelo SBT a respeito da atuação bem-sucedida de Flávio Bolsonaro em defesa de si mesmo e das pessoas que estavam próximas de seu veículo na ocasião da tentativa de assalto:

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