O governo socialista da República Bolivariana da Venezuela instituiu um regime de trabalhos forçados para a população, com o objetivo de combater a grave crise alimentar que afeta o país. A crise de abastecimento começou ainda durante o governo de Hugo Chávez, e agora está em uma de suas fases mais dramáticas, com a decisão de Nicolás Maduro que pode realocar trabalhadores dos setores público ou provado para o trabalho no campo. A medida foi duramente condenada pela organização não-governamental Anistia Internacional.
Conforme a Anistia Internacional, "a nova medida efetivamente implanta os trabalhos forçados para a população. A decisão é contrária à ordem jurídica vigente e possui eficácia quesitonável". A organização comparou a instituição dos trabalhos forçados para conter a crise alimentar com "utilizar band-aid para tratar de uma fratura na perna". Veículos de comunicação internacionais compararam a decisão às políticas colocadas em vigência por outros líderes marxistas, como Josef Stalin e Mao Zedong. Os dois líderes comandaram sistemas baseados na implantação de trabalhos forçados em fazendas coletivas e em redes de campos de concentração.
O canal de notícias CNN informa que a nova regra em vigência na "República Bolivariana" permitirá ao governo forçar os cidadãos a trabalharam por até 60 dias - e esse período pode ser ampliado, se o regime socialista entender que há necessidade para tanto. O veículo de comunicação ressalta que a crise alimentar e de abastecimento em geral teve início após as nacionalizações conduzidas por Hugo Chávez, antecessor de Maduro.
Assista à reportagem da CNN sobre a implantação do regime de trabalhos forçados na Venezuela socialista:
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