Com a morte do ditador cubano Fidel Castro, lideranças de partidos políticos brasileiros fizeram diversos elogios à personalidade do líder e ao regime comunista caribenho. Cidadãos refugiados do país, por outro lado, denunciam a brutalidade do regime e os homicídios ordenados por Castro - o escritor cubano Carlos Moore afirma que Fidel foi um ditador "racista", que cordenou uma rede de campos de concentração, conhecida pela sigla UMAP. A comunidade de refugiados cubanos em Miami comemorou a morte da personalidade classificada como "um ditador sanguinário".
De acordo com Moore, que fugiu de Cuba em decorrência da perseguição racista, "Fidel Castro mandou prender os líderes religiosos negros e os jogou em campos de concentração. Várias dessas pessoas foram executadas nessa rede de campos de concentração [UMAP, ou 'Unidades Militares de Assistência à Produção]. Castro foi responsável por momentos horríveis, onde milhares e milhares de pessoas foram jogadas nos campos de concentração por se recusarem a abandonar suas práticas religiosas".
Carlos Llorens e Clàudia Pujol, dois escritores que fugiram do regime totalitário chefiado por Fidel Castro, afirmam que o sistema socialista aplicado no país foi responsável pela morte de mais de 80.000 pessoas, através de execuções, mortes por doenças nos campos de concentração ou mortes durante tentativas de fuga, conforme a obra "Dissidentes de Cuba: as vozes que Castro não pode calar". Os autores destacam que os campos da UMAP são empregados como fontes de mão-de-obra escrava e mesmo como ferramentas para silenciar pessoas que exigem a defesa dos direitos básicos do povo cubano.
A comunidade de refugiados cubanos em Miami festejou a morte de Fidel Castro, visto como o homem responsável pelo colapso econômico de Cuba e pelas milhares de mortes em decorrência da criação do regime comunista. Os dissidentes afirmam que Fidel Castro foi "um assassino", responsável por "fuzilamentos em massa". Os refugiados também comemoraram com as palavras de ordem "Viva Cuba Livre!" e "Fora Castros!".
Assista ao comentário de Carlos Moore sobre a perseguição racista praticada pelo regime comunista cubano:
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