A equipe econômica do governo Temer está otimista com a atenuação da crise econômica brasileira - o Banco Central, de acordo com o veículo de comunicação estatal Agência Brasil, afirma que a recessão está mais moderada e que há maior dinamismo no setor externo. Recentemente, conforme notícia veiculada pelo Canal Brasil, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que a melhora nos indicadores econômicos sugere que haverá melhoria na arrecadação e que possivelmente não serão necessários novos aumentos de impostos. A atual crise é marcada por um grave endividamento do Estado e pela retração da atividade econômica, com destaque para o setor industrial - o número de desempregados no país já passa de onze milhões de pessoas.
Segundo a revista Exame, a melhoria da situação econômica é decorrente de um aprimoramento da confiança de empresários e de consumidores na futura situação do país - ao mesmo tempo, os ajustes feitos pela atual administração são vistos como medidas eficientes para o controle da turbulência. O periódico acrescenta que a menor influência de fatores internacionais também favorece a melhoria da atividade econômica do Brasil. O Banco Central também fez referência indireta à Operação Lava Jato, que é vista como uma forma de melhorar a administração das empresas estatais - a Petrobras, principal companhia onde agiram os esquemas de corrupção do último governo, é responsável pela saúde econômica de muitas cidades do país, com destaque para os portos e cidades litorâneas que concentram serviços ligados à estatal.
A revista exame destaca que houve melhorias nos indicadores econômicos dos estados da região sul do país e mesmo no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais, com alívio relativo na situação da indústria, que foi o setor mais danificado ao longo da crise. A pecuária nacional também está sendo beeficiada pelo controle da recessão.
Para o Ministro da Fazenda, "basta parar a queda dos indicadores econômicos, com a recuperação da atividade e da confiança de empresários e consumidores, e basta elevar a arrecadação tributária normalmente, através da melhoria do PIB, para que possamos controlar a crise sem fazer uso de aumentos de impostos". A crise de endividamento foi uma das principais razões que levaram ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff - o governo petista é acusado de ter autorizado empréstimos suplementares através de bancos estatais sem a autorização do Congresso. A crise prejudicou severamente o desempenho de agumas das principais empresas do país, e levou ao substancial aumento no desemprego, que já aflige 11,2% da população economicamente ativa, conforme dados do IBGE.
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