Yeonmi Park, uma jovem de 22 que conseguiu escapar do regime comunista da Coreia do Norte, criticou, em palestra, os apoiadores do Estado totalitário que vivem no Brasil e em outros países ocidentais. A sobrevivente afirma que "tem dificuldades para entender essas pessoas", e sugeriu que os simpatizantes do governo responsável pela morte de mais de três milhões de coreanos - apenas na década de 1990 - visitem a Coreia do Norte e que lá encontrem "a verdadeira felicidade". Em sua fuga, Yeonmi Park e sua mãe foram vítimas de violência física, psicológica e de abusos sexuais por parte de guardas de fronteira.
A República Democrática Popular da Coreia é um dos útimos regimes comunistas - a maioria dos sistemas similares entrou em colapso no final da década de 1980 e no início da década de 90. Os países socialistas restantes sofreram grandes dificuldades econômicas com o fim da União Soviética, em 1991 - a Coreia do Norte passou por um episódio conhecido como "a grande fome", de meados da década de 90 até o início dos anos 2.000, onde morreram, conforme a organização não-governal Anistia Internacional, cerca de 3,5 milhões de pessoas. O Estado norte-coreano também é acusado de utilizar uma rede de campos de concentração para controle ou assassinato de opositores políticos - a Organização das Nações Unidas qualificou o sistema como "similar ao utilizado pela Alemanha nazista".
A palestrante Yeomni Park ganhou destaque no Ocidente após realizar campanhas para conscientização do público ocidental a respeito dos direitos humanos na nação socialista - a jovem entende que "a melhor forma de ajudar o povo norte-coreano é negar qualquer apoio ao governo de Kim Jong Un". Shin Dong-hyuk, um rapaz que também conseguiu escapar do país comunista, faz denúncia similar a respeito das torturas e assassinatos em massa conduzidos no sistema - o pai e a mãe de Shin foram assassinados em um dos campos de concentração do regime.
Veja o comentário de Yeomni Park a respeito dos simatizantes brasileiros do comunismo norte-coreano:
Mais informações - Shin Dong-hyuk, sobrevivente da Coreia do Norte, fala a respeito da vida nos campos de concentração do regime comunista. Os pais de Shin foram fuzilados no "Campo 14", onde o próprio Shin foi submetido a torturas e trabalhos forçados:
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