Após as últimas declarações do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, o governo petista espera que o líder mais importante da sigla retire suas afirmações, onde alegou que Dilma não está fazendo o máximo para defendê-lo das acusações de envolvimento em escândalos de corrupção. Entre eles está o caso investigado pela Polícia Federal na operação "Triplo X", no qual o antigo chefe do executivo é acusado de ter recebido um apartamento de luxo no Guarujá por supostamente ter feito tráfico de influência para favorecer a construtora OAS.
Lula prestará depoimento no dia 14 de março como testemunha de defesa de José Carlos Bumlai Imagem: Sindireceita Amazonas |
Conforme o portal de notícias G1, os assessores de Dilma indicaram à presidente que não há muito o que se possa fazer sobre os comentários negatívos de Lula, e que a melhor solução para o conflito entre os líderes de esquerda seria uma nova declaração do ex-chefe do executivo. Lula, recentemente, lançou um vídeo elogiando a história do Partido dos Trabalhadores, mas, na mesma peça de propaganda, declarou que "o partido cometeu erros" - a mensagem também foi vista como um ataque pela militância da organização.
O homem que já foi considerado o presidente mais popular da História agora se encontra diante de risco imediato de cumprir pena na cadeia por abuso de poder político e crime de corrupção: irá depor em 14 de março para tentar defender seu amigo José Carlos Bumlai - o empresário, íntimo de Lula, foi preso na operação Lava Jato por ter se favorecido nos esquemas de corrupção montados pelo Partido dos Trabalhadores. O juiz federal Sérgio Moro estabeleceu o depoimento para ocorrer às 9:30 da manhã.
Bumlai, envolvido no escândalo, nao foi o único amigo de Lula a ser preso recentemente: Marcelo Odebrecht, dono de uma construtora, e Léo Pinheiro, dono da empresa que fez o apartamento triplex de Lula, também foram presos. Pinheiro é acusado de ter entregue o imóvel ao ex-presidente como forma de propina - Lula confessou que o empresário visitou o apartamento no Guarujá acompanhado de Marisa Letícia Lula da Silva, ex-primeira dama do país, para avaliar "se a residência estava adequada às necessidades da família".
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