Neste debate, publicado no ano passado, Bene Barbosa aponta os problemas do Estatuto do Desarmamento e apresenta as vantagens da proposta de lei "PL 3722" - regulamentação que poderá revogar o Estatuto. Na votação de 2003, mais de 60% da população brasileira optou pela manutenção do direito à compra de armas de fogo pela população civil, todavia, o Estatuto do Desarmamento - aprovado pelo governo petista de Luíz Inácio Lula da Silva - continuou em vigor.
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| Imagem: Jornal Almar |
Bene Barbosa demonstra que a lei do desarmamento não foi capaz de reduzir o número de homicídios no Brasil - que hoje é próximo de 60.000 assassinatos por ano. O especialista ainda aponta que, mesmo após a primeira lei de controle de armas, aprovada em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, a quantidade de crimes violentos e assassinatos continuou a crescer no país. O Brasil, apesar da rigorosa lei de controle de armas, registra mais homicídios do que nações vizinhas com leis mais brandas, como a Argentina e até mesmo o Paraguai, em números absolutos e relativos (nas taxas de homicídios por grupos de 100 mil habitantes).
No debate, Bene Barbosa afirma que a escolha pela criminalidade é individual, e que a atual legslação é elitista e assume que todos os cidadãos são criminosos, enquanto o adversário afirma que a lei também deve contemplar a segurança dos criminosos, que nem sempre fazem a escolha pelo crime, mas são por vezes forçados aos atos ilícitos. Bene Barbosa é autor do livro "Mentiram para mim sobre o desarmamento", e é conhecido por criticar a política de segurança do governo brasileiro, que fez o número de homicídios subir de aproximadamente 40.000 por ano para 60.000, em duas décadas, conforme dados do datasus publicados na pesquisa "Mapa da Violência".
Assista ao debate com Bene Barbosa:
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