Durante manifestações ocorridas na Venezuela, no último domingo, conforme movimentos de oposição, 14 pessoas morreram em decorrência de conflitos violentos entre as forças de apoio ao regime de Nicolás Maduro e rebeldes. O governo socialista, sucessor de Hugo Chávez, é acusado de tentar ampliar seus poderes através da nova assembleia constituinte, que foi aprovada através da votação, qualificada por observadores internacionais como "fraudulenta". O governo dos Estados Unidos qualificou Maduro como "ditador". O governo do país socialista é acusado de perseguir oposicionistas políticos, cercear a liberdade de imprensa, promover assassinatos de opositores e de ser o principal responsável pela crise de abastecimento pela qual passa o país, já identificada como uma das maiores crises humanitárias atuais da América Latina.
Conforme reportagem divulgada hoje pelo canal Terça Livre, do Youtube, "o número de mortos em meio aos protestos contra a eleição da assembleia constituinte, na Venezuela, pode ter chegado a 14 pessoas, neste domingo. O Ministério Público [da Venezuela] reconhecia oficialmente nove vítimas fatais, mas relatos da imprensa independente apontam ao menos mais cinco pessoas que teriam perdido suas vidas" em decorrência de brutalidade policial.
O veículo de comunicação acrescenta: "o ditador Nicolás Maduro, que foi um dos primeiros a votar, às seis horas da manhã, afirmou que a nova constituição trará 'tranquilidade e paz para o país'. As mortes denunciadas pela oposição teriam sido responsabilidade dos 'coletivos': forças paramilitares apoiadas pela ditadura de Nicolás Maduro". A reportagem informa que, entre as vítimas fatais, haveria dois menores de idade. Até o dia 21 de julho de 2017, conforme o site oficial do jornal Folha de São Paulo, 100 pessoas teriam sido mortas em oposição ao governo, desde o início da atual onda de protestos pelo fim do regime socialista. O número total de presos, por participação em manifestações contrárias a Maduro, já superaria os cinco mil.
A oposição acusa Maduro de tentar promover, através de uma nova mudança na constituição da Venezuela, o aumento de seu poder. O regime socialista estaria tentando expandir o controle do Estado sobre os veículos de comunicação privados, restringir a ação de parlamentares para controle do Executivo e eliminar oposições que ainda possam existir dentro do Judiciário do país às iniciativas do governo chavista.
Veja na íntegra - reportagem do canal Terça Livre sobre mortes em protestos na Venezuela:
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