A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro negou, por meio de notas oficiais, que a corporação entrará em greve, nesta sexta-feira. Todavia, a população afirma que há menor contingente nas ruas, e os movimentos simpáticos à paralisação declaram que os militares podem ser impedidos de atuar. Em bairros como Jacarepaguá e na região da grande Tijuca, a população denunciou a suposta diminuição do efetivo.
Os militares criticam os atrasos nos pagamentos de salários, e afirmam que centenas de famílias de integrantes da corporação estão sendo afetadas. De forma similar ao que ocorre no Espírito Santo, familiares de policiais pedem que os agentes de segurança não saiam para trabalhar. Todavia, segundo a corporação, mais de 90% do contingente ainda estão em atividade. No estado vizinho, por pressão de parentes, a maior parte das forças policiais permanece suspensa de suas atividades - o controle da segurança pública está sendo feito, temporariamente, pelo exército e pela Força Nacional.
A crise nos pagamentos de salários de policiais é parte da grave situação de endividamento do Estado brasileiro - funcionários de instituições como as universidades públicas também estão sendo prejudicados. No Espírito Santo, após o início da paralisação da Polícia Militar, mais de cem pessoas foram assassinadas e lojas foram saqueadas pela população. No Rio de Janeiro, a Polícia Civil também está parcialmente paralisada. Há algumas semanas, os policiais civis entraram em movimento de paralisação por salários, e passaram a atuar apenas nos registros e investigações de crimes mais graves, como os homicídios.
Mais sobre o tema - reportagem do canal Record News sobre possibilidade de greve dos policiais:
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