quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Joice Hasselmann afirma que "acordão" tem objetivo de recolocar Dilma no Estado

Para a jornalista Joice Hasselmann, o objetivo do "acordão" realizado durante a última etapa do processo de impeachment tem o objetivo de recolocar Dilma Rousseff na política e retirá-la do alcance do juiz Sérgio Moro, que prendeu diversos aliados do Partido dos Trabalhadores. Na opinião da colunista, "o grande acordo feito entre o PMDB, Dilma Rousseff e a turma do PT - com a anuência e apoio de Ricardo Lewandowski - salvou a ex-presidente de ficar inelegível".

A comentarista explica que "durante a avaliação feita pelo Senado do processo de impeachment, os delitos da ex-presidente tiveram avaliações separadas. O processo foi dividido - o processo de impeachment foi considerado paralelo à possibilidade de retirada dos direitos políticos da petista. Ela sofreu o impeachment. com 61 votos. Depois disso, foi avaliado o texto que tratava da inelegibilidade - nessa etapa, a classe política realizou o acordo".

Conforme a avaliação de Joice Hasselmann, foi concretizado um acordo entre a facção que é aliada de Eduardo Cunha e a que é simpática a Dilma Rousseff, com a intenção de preservá-los, uma vez que ambos poderão enfrentar condenações por crimes de corrupção. Ao perder o cargo de presidente da república, Dilma Rousseff passaria a estar ao alcance da justiça comum, que iria oferecer tratamento mais severo do que o encontrado por integrantes do partido no Supremo (que possui a maioria de seus ministros nomeados ou por Lula ou pela ex-chefe do Executivo).

"Na hora do abraço dos afogados, os arqui-inimigos deram as mãos um para o outro para tentar a salvação. Ao invés de termos a chance de varrer Dilma Rousseff da vida política para todo o sempre, foi dado a ela um fio de esperança, para que ela candidata ou ao governo do Rio Grande do Sul ou ao Senado, nas próximas eleições. O acordão foi liderado pelo próprio Renan Calheiros, que antecipou o voto [favorável a Dilma Rousseff]", conclui a escritora.

Assista na íntegra ao vídeo disponibilizado no canal Joice Hasselmann:


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Governo está otimista com atenuação da crise

A equipe econômica do governo Temer está otimista com a atenuação da crise econômica brasileira - o Banco Central, de acordo com o veículo de comunicação estatal Agência Brasil, afirma que a recessão está mais moderada e que há maior dinamismo no setor externo. Recentemente, conforme notícia veiculada pelo Canal Brasil, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que a melhora nos indicadores econômicos sugere que haverá melhoria na arrecadação e que possivelmente não serão necessários novos aumentos de impostos. A atual crise é marcada por um grave endividamento do Estado e pela retração da atividade econômica, com destaque para o setor industrial - o número de desempregados no país já passa de onze milhões de pessoas.

Segundo a revista Exame, a melhoria da situação econômica é decorrente de um aprimoramento da confiança de empresários e de consumidores na futura situação do país - ao mesmo tempo, os ajustes feitos pela atual administração são vistos como medidas eficientes para o controle da turbulência. O periódico acrescenta que a menor influência de fatores internacionais também favorece a melhoria da atividade econômica do Brasil. O Banco Central também fez referência indireta à Operação Lava Jato, que é vista como uma forma de melhorar a administração das empresas estatais - a Petrobras, principal companhia onde agiram os esquemas de corrupção do último governo, é responsável pela saúde econômica de muitas cidades do país, com destaque para os portos e cidades litorâneas que concentram serviços ligados à estatal.

A revista exame destaca que houve melhorias nos indicadores econômicos dos estados da região sul do país e mesmo no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais, com alívio relativo na situação da indústria, que foi o setor mais danificado ao longo da crise. A pecuária nacional também está sendo beeficiada pelo controle da recessão.

Para o Ministro da Fazenda, "basta parar a queda dos indicadores econômicos, com a recuperação da atividade e da confiança de empresários e consumidores, e basta elevar a arrecadação tributária normalmente, através da melhoria do PIB, para que possamos controlar a crise sem fazer uso de aumentos de impostos". A crise de endividamento foi uma das principais razões que levaram ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff - o governo petista é acusado de ter autorizado empréstimos suplementares através de bancos estatais sem a autorização do Congresso. A crise prejudicou severamente o desempenho de agumas das principais empresas do país, e levou ao substancial aumento no desemprego, que já aflige 11,2% da população economicamente ativa, conforme dados do IBGE.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Família de Lula foi intimada a fazer depoimento à Operação Lava Jato

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, a família do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva foi intimada a depor, para as investigações da Operação Lava Jato. A colunista informa que "os familiares do 'chefão' ficarão frente a frente com os delegados da Polícia Federal. Marisa Letícia, esposa do expresidente Lula, foi intimada pela força-tarefa, assim como seu filho, conhecido como 'Lulinha'".  Os familiares do antigo chefe do executivo também são acusados de terem sido beneficiados pelo esquema de corrupção que envolveu grandes empreeiteiras que prestam serviços ao Estado brasileiro.

A escritora afirma: "a esposa de Lula, Marisa Letícia, ganhou notoriedade após dizer obscenidades para os manifestantes que pediram o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República. A ex-primeira dama deverá se controlar, porque, caso repita o comportamento diante dos delegados da Polícia Federal, poderá ser presa por desacato. 'Lulinha' também foi intimado, assim como os os donos 'oficiais' do sítio de Atibaia [que, de fato, seria posse de Luíz Inácio Lula da Silva]". Lula teria recebido o sítio como forma de propina para beneficiar as empreeiteiras que realizaram obras para o Governo Federal - as mesmas empresas teriam dado, de acordo com a acusação, ao ex-presidente o apartamento triplex no litoral de São Paulo.

Joice Hasselmann acrescenta: "Jonas Suassuna e Fernando Bittar também deverão ficar diante dos integrantes da Polícia Federal para prestar depoimento sobre o caso. Lula está enfrentando problemas em três inquéritos na Operação Lava Jato - sobre o sítio de Atibaia, sobre o apartamento Triplex no Guarujá, e sobre a LILS, a empresa de palestras que nunca ninguém viu, e que seriam proferidas pelo antecessor de Dilma. O promotor Cássio Conserino chegou a pedir a prisão do ex-presidente, após a descoberta do caso do apartamento triplex".

Lula, ainda conforme a jornalista, também está enfrentando uma acusação por obstrução da justiça - "ele tentou atrapalhar a Operação Lava Jato, impedindo as investigações através de manobras políticas e através da compra de um dos delatores, Nestor Cerveró", conclui Hasselmann. A colunista ressalta que, mesmo sendo bem-sucedido em criar obstáculos para o trabalho da Polícia Federal, o ex-chefe do executivo deverá enfrentar mais problemas com a justiça.

Assista ao comentário de Joice Hasselmann na íntegra, disponível no canal oficial da jornalista no Youtube:


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Depósito de armas é encontrado em cidade dominada por jihadistas na Síria - televisão estatal russa acusa EUA de colaboração com ISIS

Um depósito de armas de fabricação norte-americana foi encontrado na cidade de Aleppo, na Síria - território está sob ocupação do grupo terrorista Estado Islâmico. De acordo com a rede de comunicação estatal russa "Russia Today", as armas foram fornecidas pelo governo dos Estados Unidos. O veículo acusa a administração de Barack Obama de colaborar com os extremistas islâmicos para a derrubada do regime do ditador Bashar al-Assad, aliado de Vladimir Putin no Oriente Médio.

Conforme o canal "Russia Today", "uma gravação do depósito de armas foi divulgada na internet - o vídeo mostra morteiros, armas anti-tanque e granadas. O material bélico estava estocado em conjunto com quantidade grande de armas e munições de fabricação ocidental (a maioria, de itens fabricados nos Estados Unidos)". O lote de armamentos foi, segundo o RT, abandonado pelos jihadistas em uma área recém-conquistada pelas forças leais a Bashar al-Assad na cidade de Aleppo, no bairro de Bani Zaid. Entre os dispositivos militares, também estavam armas de fabricação alemã e tcheca, como morteiros e lançadores de granadas similares ao armamento "RPG".

O governo russo acusa os Estados Unidos sob a administração de Barack Obama de cooperarem com os movimentos jihadistas para a deposição da ditadura de Bashar al-Assad, que é vista como a principal aliada da Federação Russa na região do levante. A Rússia também afirma que os EUA auxiliam a Arábia Saudita no conflito - a monarquia absolutista defende a expansão das forças extremistas ligadas à vertente sunita do islã, que são maioria. O regime de Bashar al-Assad é considerado favorável à vertente xiita do islã, e possui relações militares e políticas com a República Islâmica do Irã, outra aliada histórica da Rússia.

A Rússia entrou no conflito sírio ao lado das forças governamentais, e desde o início da intervenção, Bashar al-Assad conseguiu impor grande número de baixas ao Estado Islâmico. O movimento fundamentalista, por sua vez, começou a dar mais ênfase à sua expansão no norte da África, onde as forças internacionais não atual de maneira eficaz contra os jihadistas, que já controlam grandes partes da costa da Líbia, regiões no interior da Nigéria. no norte do Egito e na Somália.

Assista à filmagem divulgada pelo canal "Russia Today":

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Elon Musk divulga objetivos de expansão da Tesla - empresário quer estabelecer a maior companhia de energia sustentável do mundo

O empresário e engenheiro Elon Musk - conhecido como "o Tony Stark da vida real", por suas inovações impressionantes nos setores de transportes e criação de tecnologias que utilizam energia sustentável - divulgou os novos objetivos de expansão da Tesla. A empresa, que se dedicava à produção de carros elétricos luxuosos, agora deverá se tornar a maior companhia de energia sustentável - solar - do mundo, através de fusão com a "Solar City", gigante norte-americana do setor, e também passará a investir em setores de transporte associados com a logística e a mobilidade urbana coletiva.

A tesla também deverá, de acordo com Musk, passar a fabricar veículos pesados e de transporte coletivo, como ônibus e caminhões, com o objetivo de alterar a matriz energética de algumas das mais fundamentais fuções do transporte e fazer com que essas atividades tornem-se 100% sustentáveis. O bilionário já declarou, em mais de uma ocasião, que percebe como "principal ameaça existencial à humanidade" a permanência na utilização de combustíveis fósseis - partindo dessa percepção, o proprietário da Testla decidiu revolucionar os principais setores da logística urbana e industrial.

O canal de notícias CNET declara que "veículos elétricos de transporte de carga, elétricos e sem a necessidade de um piloto, da Tesla poderão, em breve, estar entregando encomendas nas residências dos Estados Unidos. É praticamente inevitável, na visão de Elon Musk, que a maioria dos veículos individuais e coletivos torne-se 'autônoma' (isto é, os carros passarão a operar sem a necessidade de um condutor, através de sensores de distância e de inteligência artificial) em um futuro próximo. Musk quer tornar os sistemas de pilotagem automática dez vezes mais seguros do que a direção convencional, com condutor".

A visão do empresário vai além disto: "Musk quer que os carros tornem-se ligados a seus proprietários através de aplicativos, e que os veículos possam aproximar-se de onde o dono está com apenas um toque no programa. Os veículos auto-pilotados ainda poderão ser interigados a aplicativos como o Uber, para que sejam explorados economicamente, quando o motorista não os estiver utilizando, de modo que possuir um carro será ate mesmo uma fonte de renda extra".

Confira a reportagem sobre os novos projetos de Elon Musk para a Tesla, a energia sustentável e a logística:

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Canal "Terça Livre" realiza hangout sobre o projeto "escola sem partido"

O canal do Youtube Terça Livre sediou um hangout sobre o projeto "escola sem partido" - lei que poderá proibir a doutrinação político-ideológica nas escolas do país. O hangout contou com a presença de integrantes do movimento conservador como Olavo de Carvalho - o autor teceu sérias críticas aos comentários realizados por intelectuais brasileiros sobre o projeto, como Leandro Karnal.

Na opinião do jornalista e filósofo, "as ideias do projeto são absolutamente louváveis, mas os críticos da lei querem apresentá-la como o contrário do que ela é. É uma proposta que assegurará a liberdade de expressão dos alunos e impedirá abusos motivados por orientação política. Personalidades como Leandro Karnal colocam a lei como se fosse o oposto, e tentam apresentar as ideias do projeto como se fossem suas, em uma estratégia retórica de inversão dos fatos".

O escritor, assim como outros integrantes do movimento conservador brasileiro, denunciam constantemente a chamada "estratégia gramsciana" utilizada pelos partidos de esquerda nacionais para a conquista do poder. De acordo com a oposição de direita, o movimento socialista tenta realizar uma "conquista de espaços" nos veículos de comunicação e no sistema educacional, para tentar estabelecer uma hegemonia cultural de esquerda e impedir qualquer ataque a seus projetos. Para os defensores do projeto "escola sem partido", a nova regra poderia reduzir o impacto da doutrinação marxista sobre os estudantes.

Assista ao hangout sobre o "escola sem partido" na íntegra:

Paulo Eduardo Martins publica vídeo em apoio ao projeto "escola sem partido"

O deputado conservador Paulo Eduardo Martins, conhecido por suas severas críticas aos governos do Partido dos Trabalhadores, publicou vídeo onde defende a aprovação do projeto "escola sem partido", que tem como objetivo o fim da doutrinação marxista nas escolas. Para o parlamentar, a ideologia dos partidos e movimentos de massa de esquerda é totalitária, e por isso as siglas que apoiam o governo deposto se posicionam contrariamente à lei, que assegura o ensino imparcial.

Paulo Martins destaca que o projeto "obriga as escolas públicas e particulares a fixarem cartazes com os seguintes deveres dos professores: não abusar da inexperiência dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para essa ou aquela corrente ideológica, política ou partidária; não favorecer nem prejudicar os alunos, em razão de suas convicções políticas, ideológicas, religiosas ou morais". Para o parlamentar, a medida asseguraria maiores obstáculos à estratégia gramsciana adotada pelos movimentos populistas brasileiros.

O deputado e jornalista afirma que "aqueles que praticam a doutrinação marxista e aqueles que se beneficiam politicamente com essa conduta estão, obviamente, contra o projeto de lei. É fácil entender porque o Partido dos Trabalhadores e o Sindicato dos Professores estão contra essa ideia". Paulo Martins foi um dos principais políticos a apoiarem o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e também defende bandeiras como o PL 3722 e uma maior liberalização da economia brasileira.

Assista ao comentário de Paulo Eduardo Martins na íntegra:

Governo da Venezuela institui trabalhos forçados para a população, em esforço para conter a crise alimentar

O governo socialista da República Bolivariana da Venezuela instituiu um regime de trabalhos forçados para a população, com o objetivo de combater a grave crise alimentar que afeta o país. A crise de abastecimento começou ainda durante o governo de Hugo Chávez, e agora está em uma de suas fases mais dramáticas, com a decisão de Nicolás Maduro que pode realocar trabalhadores dos setores público ou provado para o trabalho no campo. A medida foi duramente condenada pela organização não-governamental Anistia Internacional.

Conforme a Anistia Internacional, "a nova medida efetivamente implanta os trabalhos forçados para a população. A decisão é contrária à ordem jurídica vigente e possui eficácia quesitonável". A organização comparou a instituição dos trabalhos forçados para conter a crise alimentar com "utilizar band-aid para tratar de uma fratura na perna". Veículos de comunicação internacionais compararam a decisão às políticas colocadas em vigência por outros líderes marxistas, como Josef Stalin e Mao Zedong. Os dois líderes comandaram sistemas baseados na implantação de trabalhos forçados em fazendas coletivas e em redes de campos de concentração. 

O canal de notícias CNN informa que a nova regra em vigência na "República Bolivariana" permitirá ao governo forçar os cidadãos a trabalharam por até 60 dias - e esse período pode ser ampliado, se o regime socialista entender que há necessidade para tanto. O veículo de comunicação ressalta que a crise alimentar e de abastecimento em geral teve início após as nacionalizações conduzidas por Hugo Chávez, antecessor de Maduro.

Assista à reportagem da CNN sobre a implantação do regime de trabalhos forçados na Venezuela socialista:

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