segunda-feira, 31 de julho de 2017

Oposição afirma que 14 pessoas morreram durante protestos na Venezuela, no último domingo

Durante manifestações ocorridas na Venezuela, no último domingo, conforme movimentos de oposição, 14 pessoas morreram em decorrência de conflitos violentos entre as forças de apoio ao regime de Nicolás Maduro e rebeldes. O governo socialista, sucessor de Hugo Chávez, é acusado de tentar ampliar seus poderes através da nova assembleia constituinte, que foi aprovada através da votação, qualificada por observadores internacionais como "fraudulenta". O governo dos Estados Unidos qualificou Maduro como "ditador". O governo do país socialista é acusado de perseguir oposicionistas políticos, cercear a liberdade de imprensa, promover assassinatos de opositores e de ser o principal responsável pela crise de abastecimento pela qual passa o país, já identificada como uma das maiores crises humanitárias atuais da América Latina.

Conforme reportagem divulgada hoje pelo canal Terça Livre, do Youtube, "o número de mortos em meio aos protestos contra a eleição da assembleia constituinte, na Venezuela, pode ter chegado a 14 pessoas, neste domingo. O Ministério Público [da Venezuela] reconhecia oficialmente nove vítimas fatais, mas relatos da imprensa independente apontam ao menos mais cinco pessoas que teriam perdido suas vidas" em decorrência de brutalidade policial.

O veículo de comunicação acrescenta: "o ditador Nicolás Maduro, que foi um dos primeiros a votar, às seis horas da manhã, afirmou que a nova constituição trará 'tranquilidade e paz para o país'. As mortes denunciadas pela oposição teriam sido responsabilidade dos 'coletivos': forças paramilitares apoiadas pela ditadura de Nicolás Maduro". A reportagem informa que, entre as vítimas fatais, haveria dois menores de idade. Até o dia 21 de julho de 2017, conforme o site oficial do jornal Folha de São Paulo, 100 pessoas teriam sido mortas em oposição ao governo, desde o início da atual onda de protestos pelo fim do regime socialista. O número total de presos, por participação em manifestações contrárias a Maduro, já superaria os cinco mil.

A oposição acusa Maduro de tentar promover, através de uma nova mudança na constituição da Venezuela, o aumento de seu poder. O regime socialista estaria tentando expandir o controle do Estado sobre os veículos de comunicação privados, restringir a ação de parlamentares para controle do Executivo e eliminar oposições que ainda possam existir dentro do Judiciário do país às iniciativas do governo chavista.

Veja na íntegra - reportagem do canal Terça Livre sobre mortes em protestos na Venezuela:

sábado, 29 de julho de 2017

Desemprego caiu, desde último trimestre

Apesar da grave situação econômica pela qual passa o Brasil, e do alto índice de desemprego, do primeiro semestre de 2017 para o segundo houve um aumento no número de vagas de trabalho. Conforme notícia veiculada pelo canal oficial da Rádio Jovem Pan, no Youtube, o fato "foi a primeira queda registrada no nível de desemprego brasileiro desde o ano de 2014". A economia ainda deve levar mais de um ano para apresentar melhorias expressivas, e o aumento no PIB deverá pequeno, até o fim desde semestre, com pequena redução da taxa de desemprego.

A rádio informa que 13,5 milhões de brasileiros ainda estão sem trabalho - o pequeno aumento no número de empregos faz com que o nível de ocupação permaneça quase estável. Do semestre que teve fim em março até o término do segundo, o país registrou a criação de 609 mil postos de trabalho. A reportagem indica que, mesmo com a melhoria pouco significativa, houve aumento inclusive no número de empregos de carteira assinada (formais e com todos os benefícios da legislação trabalhista convencionais). A pequena melhoria pode indicar, também conforme o veículo de comunicação, que o Brasil está dando os primeiros passos para a saída da crise econômica.

De acordo com o FMI conforme reportagem publicada pela revista Veja, as perspectivas de melhoria econômica e consequente aprimoramento do mercado de trabalho para o próximo ano não são otimistas. O organismo internacional rebaixou a previsão de crescimento da economia brasileira de 1,7% para 1,3% - o país deve continuar em trajetória de recuperação, mas em ritmo lento. Um fator que desempenha papel negativo na recuperação da economia é a instabilidade política que aflige o Brasil desde o segundo mandato da última presidência - investidores internacionais buscam países onde há perspectivas de continuidade administrativa e segurança jurídica. A crise do atual governo não contribui para atrair investimentos.

Veja na íntegra - reportagem da Rádio Jovem Pan sobre a gradual melhoria no mercado de trabalho do Brasil - 609 mil postos de trabalho foram criados, do 1º para o 2º trimestre de 2017:

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