sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Polícia do Rio de Janeiro nega estado de greve - população afirma que há pouco contingente

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro negou, por meio de notas oficiais, que a corporação entrará em greve, nesta sexta-feira. Todavia, a população afirma que há menor contingente nas ruas, e os movimentos simpáticos à paralisação declaram que os militares podem ser impedidos de atuar. Em bairros como Jacarepaguá e na região da grande Tijuca, a população denunciou a suposta diminuição do efetivo.

Os militares criticam os atrasos nos pagamentos de salários, e afirmam que centenas de famílias de integrantes da corporação estão sendo afetadas. De forma similar ao que ocorre no Espírito Santo, familiares de policiais pedem que os agentes de segurança não saiam para trabalhar. Todavia, segundo a corporação, mais de 90% do contingente ainda estão em atividade. No estado vizinho, por pressão de parentes, a maior parte das forças policiais permanece suspensa de suas atividades - o controle da segurança pública está sendo feito, temporariamente, pelo exército e pela Força Nacional. 

A crise nos pagamentos de salários de policiais é parte da grave situação de endividamento do Estado brasileiro - funcionários de instituições como as universidades públicas também estão sendo prejudicados. No Espírito Santo, após o início da paralisação da Polícia Militar, mais de cem pessoas foram assassinadas e lojas foram saqueadas pela população. No Rio de Janeiro, a Polícia Civil também está parcialmente paralisada. Há algumas semanas, os policiais civis entraram em movimento de paralisação por salários, e passaram a atuar apenas nos registros e investigações de crimes mais graves, como os homicídios.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Record News sobre possibilidade de greve dos policiais:

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Donald Trump corta regulamentações sobre empresas americanas

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma executive order - dispositivo similar às "medidas provisórias" - que limita o número de regulamentações estatais sobre a economia americana. Trump determinou que, a partir de agora, para cada regulamentação instituída pelo Estado, duas outras regulamentações deverão ser extintas. A medida foi celebrada por políticos simpáticos à agenda econômica liberal clássica e criticada por políticos do Partido Democrata, alinhados com a esquerda e com a defesa de maior controle estatal sobre os negócios.

Donald Trump declarou que "esse será o maior corte no número de regulamentações econômicas da História dos Estados Unidos. Falamos com donos de pequenos negócios, e eles são grandes pessoas. Eles têm sido representativos da comunidade, a comunidade dos pequenos empreendedores. Se existe uma regulamentação que você queira colocar em vigor, em primeiro lugar, nós não vamos aprová-la, porque a legislação á a efetivou de diversas outras maneiras, em outras circunstâncias. A única forma viável para a criação de novas regulamentações, a partir de agora, será através da extinção de duas outras regulamentações".

A equipe econômica de Donald Trump já sinalizou que pretende conferir todos os benefícios aos pequenos negócios, em particular, através de mais facilidade para as atividades econômicas por meio de menos regulamentações. O objetivo, conforme o presidente dos Estados Unidos, é "acabar com as injustiças e diferenças de tratamento entre grandes corporações e pequenos negócios. Nós vamos simplificar, reduzir e eliminar regulamentações". O novo chefe do Executivo afirmou que as medidas poderão aprimorar a atividade econômica nos Estados Unidos, assim como contribuir para redução nos índices de desemprego.

Trump prometeu também acabar com regulamentações criadas pela administração Obama, impostas sobre instituições financeiras. O novo líder dos EUA declarou que as medidas tomadas por Barack Obama foram uma "fraude" e que não têm qualquer efetividade na prevenção de crises ou no aprimoramento da economia dos Estados Unidos.

Veja na íntegra as declarações de Donald Trump sobre os cortes nas regulamentações sobre atividades de pequenas empresas:

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